Ex-homossexuais fazem campanha pela terapia de conversão: “A transformação é possível”

Ex-homossexuais fazem campanha pela terapia de conversão: “A transformação é possível”

Neste exato momento, milhões de pessoas ao redor do planeta estão sofrendo por conflitos de natureza sexual. Apesar da grande promoção que a mídia faz em defesa da homossexualidade, a verdade é que essa orientação sexual está longe de ser um consenso entre os acadêmicos, no tocante às causas do seu desenvolvimento.

Influências biológicas ou sociais, experiências traumáticas de abuso sexual, o tipo de representatividade paterna ou materna, o ambiente familiar e, mais recentemente, forte influência da mídia e de personalidades, todos esses fatores são discutidos como possibilidades no desenvolvimento da homossexualidade.

Por essa razão, um grupo de ex-homossexuais decidiu se manifestar contra uma decisão da justiça no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que proibiu a prática da “terapia de conversão”, como é conhecido popularmente o auxílio profissional, geralmente feito por psicólogos e psicanalistas, às pessoas que desejam mudar de orientação sexual, classificados como “egodistônicos”. Isto é, que não se sentem confortáveis com sua condição sexual.

Oito ex-gays e ex-lésbicas gravaram um vídeo, publicado no Vimeo, onde aparecem dizendo: “Sou uma fraude”. Eles afirmam que ao não reconhecer a existência de ex-homossexuais, a justiça da Califórnia desconsidera a possibilidade de mudança e viola, assim, a consciência e liberdade dos indivíduos:

“É o governo dizendo: ‘Nós sabemos melhor do que você, qual identidade você deveria ter. E então vamos tirar alguns potenciais para a sua identidade’. É uma intrusão absoluta do governo na vida privada, na liberdade pessoal”, declarou Ken Williams, que por 20 anos se identificou como homossexual e hoje é pastor evangélico.

“E em nome da ‘liberdade’ eles estão tirando minha liberdade porque pensam que sabem melhor do que eu, o que é melhor para mim. Há milhões de pessoas ao redor do mundo que têm a convicção de seguir a Deus na sexualidade heterossexual ou talvez até mesmo o celibato, mas não atuar na homossexualidade ou no transgenerismo. Portanto, temos que nos proteger, porque isso está violando a consciência das pessoas”, acrescentou.

Williams criou o projeto “Equipped to Love” (“Preparados para Amar”), que acolhe pessoas que desejam deixar a homossexualidade. A igreja, segundo o pastor, é um dos poucos redutos onde homossexuais egodistônicos podem encontrar ajuda, já que os movimentos LGBTs tratam com desprezo essas pessoas.

“Aos 20 anos eu me assumi como lésbica. Eu aceitei totalmente essa identidade”, testemunha Elizabeth Woning no vídeo-protesto. Ela hoje faz parte do projeto de Williams e, assim como muitos homossexuais, ela disse pensava já ter nascido gay: “Eu sentia que tinha nascido assim. Realmente, isso parecia explicar porque eu era do jeito que eu era”, informou.

O pastor Williams explica que “a transformação é possível porque Jesus morreu na cruz por nós. Por isso podemos viver uma nova vida”, ressaltando que o objetivo principal é se relacionar com Deus pelo que Ele É. Dessa forma, segundo o pastor, a mudança é gradual e espontânea.

Ainda comentando a decisão judicial na Califórnia, Williams disse que essa é uma tentativa de controlar a intimidade das pessoas e sua liberdade de transformação.

“Ele destrói completamente minha experiência humana”, observou ele. “Esta legislação, [AB] 2943, na verdade tira os direitos daqueles que estão questionando sua sexualidade. Nós não queremos ver uma América onde o governo está controlando como nos identificamos sexualmente”, disse, com informações do The Christian Post.

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