OS BONS E HONRADOS ESTÃO COM MAURO CARLESSE

Veja a entrevista de Mauro Carlesse no Jornal Anhanguera 1ª Edição; vídeo

Todos os candidatos na eleição suplementar serão entrevistados pela TV Anhanguera. Candidato do PHS falou sobre saúde, contratação de servidores e aplicação de recursos.

 

 

 

Veja entrevista de candidato Mauro Carlesse (PHS) em Eleição Suplementar

O governador interino Mauro Carlesse (PHS) foi o entrevistado deste sábado (26) na série de entrevistas da TV Anhanguera com os candidatos na eleição suplementar. Durante o Jornal Anhanguera 1ª Edição, o candidato respondeu perguntas sobre a saúde, a aplicação dos recursos e contratação de servidores. Falou também sobre assuntos polêmicos, como a prisão dele pelo não pagamento de pensão alimentícia, em agosto de 2015. (Veja vídeo)

A série de entrevistas começou nesta segunda (21) e vai até o dia 28 com todos os candidatos na eleição suplementar.

A ordem das entrevistas foi sorteada no dia 10 deste mês durante reunião na sede do Grupo Jaime Câmara, em Palmas. A eleição está marcada para o dia 3 de junho e deve custar cerca de R$ 15 milhões aos cofres públicos.

Cada candidato será entrevistado ao vivo e terá 10 minutos para responder a perguntas desenvolvidas pela equipe de jornalismo da emissora. As entrevistas serão conduzidas pelo jornalista Sydney Neto. O JA 1ª Edição começa ao meio-dia.

Carlos Amastha (PSB), Marcos Sousa (PRTB), Vicentinho Alves (PR), Márlon Reis (Rede Sustentabilidade) e Kátia Abreu (PDT) já foram entrevistados nesta semana. Na próxima segunda-feira (28) será a vez de Mário Lúcio Avelar (PSOL).

Mauro Carlesse foi o entrevistado deste sábado (26) (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Mauro Carlesse foi o entrevistado deste sábado (26) (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Mauro Carlesse foi o entrevistado deste sábado (26) (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Confira a entrevista com o Mauro Carlesse (PHT):

O candidato a vice-governador, Wanderley Barbosa, teve problemas com relação a troca de partidos que teria sido feita antes do prazo. Isso pode colocar em cheque todos vocês, o senhor pode ser impedido de se manter como candidato? Pretende recorrer?

Nossa candidatura não vai ter problema algum. Estamos trabalhando e o deputado estadual Wanderley, que seria nosso vice, nós estamos aguardando. Mas vai ser colocado um prazo para fazer a substituição.

A sua experiência no Legislativo, em que ela pesou para você se candidatar agora a esse mandato?

Nós trabalhamos dentro da Assembleia Legislativa, tenho três anos e pouco de mandato, como presidente da Assembleia Legislativa, eu acho que só tenho a somar. Nós estamos numa bancada grande e tem muito a ajudar no estado do Tocantins nesse momento.

Antes de o senhor voltar ao governo, o senhor aprovou um pedido de empréstimo milionário que arriscaria as contas do Estado, mas a Justiça conseguiu impedir e questionou o uso do FPE como garantia, o que não pode, segundo o Poder Judiciário, e o fatiamento do dinheiro com os prefeitos em época eleitoral. É dessa forma que pretende manter o equilíbrio das contas públicas?

Está equivocado. Esse empréstimo é bem antigo, ele foi debatido dentro da Assembleia Legislativa por quase oito meses e beneficiava poucas cidades. Nós conseguimos distribuir aos 139 municípios e ele foi muito discutido. Agora, as garantias, é como em outros estados. De última hora, a Caixa Econômica exigiu que tivesse outra garantia. E nós estudamos e não vimos nenhum problema. Pelo contrário, nós precisamos realmente desse dinheiro para poder alavancar a economia dentro do estado do Tocantins.

Mas ainda assim insistindo em usar o FPE com o Tocantins já no limite prudencial e esse recurso também é destinado a folha de pagamento também.

Nós estamos estudando uma maneira de dar outra garantia, mas naquele momento era a única condição que a Caixa Econômica, ela tinha prazo para que fosse assinado o contrato. Nós achamos que era muito importante e é muito importante para o Tocantins. Inclusive, estão incluídos a ponte de Porto, alguns hospitais, estradas, várias obras que o estado estaria atendendo naquele momento. Eu espero que passando essa época de eleição, que o Estado não tenha esses prejuízos porque isso é um atraso para o estado.

Falando em infraestrutura, o senhor fala em implantar o SOS Estradas pelo Tocantins. Como garantir uma proposta dessa, se ainda não é certo que o recurso pode ser liberado?

Nós temos alguns recursos, sim. O estado tem a sua arrecadação, ele tem condições de fazer muitas obras, principalmente na recuperação das estradas. O que o estado não estava fazendo era a redução das despesas muito altas em algumas situações até que exageradas. Em 30 dias ou menos de 30 dias nós conseguimos mostrar a realidade do estado. Tem muitas dificuldades, mas dá para fazer muita coisa.

Por onde essas obras começariam? Quais as regiões prioritárias? Existe esse levantamento?

Nós estamos trabalhando, são 28 frentes de trabalho trabalhando dentro do estado. Está comprovado, está aí atendendo, pagando fornecedores, negociando com fornecedores antigos e colocando em prática algumas rodovias em algumas cidades, onde o trabalho deve ser feito.

Falando em honrar compromissos, o senhor foi preso como parlamentar, na época, por não pagar pesão. Além disso, já foi denunciado por falsidade ideológica com fins eleitorais para esconder os verdadeiros doadores de campanha, em Gurupi. Como o eleitor pode acreditar que o senhor vai conseguir honrar os compromissos?

Olha, no caso da minha prisão na Assembleia Legislativa, foi um caso já resolvido. Teve uma ordem, eu fui cumprir, mas resolvi, graças a Deus. Essas outras situações eleitorais também já foram resolvidas. Eu acho que a gente como parlamentar está sujeito a muitas ações, mas nós estamos respondendo garantindo que não temos nenhuma dívida, não temos nenhuma marca que possa atrapalhar a gestão do governo do estado.

Na saúde, o senhor fala em reduzir a folha de pagamento, mas faltam especialistas principalmente no interior do Tocantins. Como o estado vai conseguir garantir a melhoria da saúde se não consegue pagar horas extras? Isso não é problema também de agora, é antigo.

É antigo, na verdade o que estamos fazendo hoje na saúde é negociando. Quando nós pegamos há 30 dias, com o mesmo dinheiro, como é possível fazer o que estamos fazendo? É simples, é negociando com os fornecedores, é pagando médicos que estavam atrasados, pagando o plano médico, que estava totalmente atrasado e pedindo uma credibilidade em todas as áreas negociando com os servidores e graças a Deus está aí. O ‘Opera Tocantins’ está implantado, está trabalhando e está atendendo a população que tanto precisa.

A informação que temos é que ao mesmo tempo em que essa fila anda devagar, mais pessoas entram nela. O senhor promoteu caso eleito zerar essa fila das seis mil cirurgias. Como pagar os extras dos profissionais que vão precisar fazer essas cirurgias se os recursos da saúde foram contingenciados?

Diminuindo as despesas do estado. O estado ontem tinha uma despesa altíssima.

Onde, por exemplo?

Em todos os sentidos. Tem uma infinidade de reduções, contratos que nós cancelamos, alguns contratos exagerados, por exemplo, uma cibalena para o estado custa quase R$ 1. Então, é gestão, é fazer com que os nossos fornecedores também tenham a garantia de que vão receber. Foi o que nós fizemos. E também o nosso fornecedor ter a responsabilidade de ter preço justo para o estado. Não é aumentando o imposto que vamos melhorar, nem a situação da saúde, educação, segurança pública. Mas é reduzindo as despesas e nós fizemos e estamos fazendo isso em muito pouco tempo. Trinta dias é pouco tempo, mas nós estamos mostrando que é possível. Quando fala-se: ‘Vocês estão reduzindo 30% de folha. Não é reduzindo. Estamos adequando um processo que dá para ser feito. Mostrando que é possível fazer, fazendo com que os servidores, recebendo no dia 1º, recebendo os atrasados que eles tanto lutavam e os médicos também recebendo e negociando aquilo que não foi possível pagar. Mas nós temos que trabalhar agora, o povo não pode esperar nenhum projeto e principalmente um projeto quando mexe com a saúde. Tem que ser agora, nós temos que atender agora e nós estamos atendendo.

Por causa dessa transição, a própria Justiça proibiu o Estado de fazer novas contratações e nomeações. No Diário a gente vê nomeações inclusive na última edição, na área da Cidadania e Justiça. Porque descumpriu a ordem da Justiça?

Nós não descumprirmos as ordens. Eu não descumpro ordem. É uma necessidade, foi justificado. Todos os contratos foram justificados porque têm necessidade. Nesse momento nossa equipe simplesmente teve alguns casos que tivemos que recontratar. Vou te dar um exemplo rápido, quando nós pegamos o Estado tinha mais ou menos só na Ageto [Agência Tocantinense de Transporte e Obras], 300 funcionários trabalhando sem nenhum contrato. Pessoas trabalhando, como nós tínhamos que fazer? Justificar que essas pessoas estavam trabalhando e recontratar ou contratar para entrar na folha porque não tinha outro jeito. O que fizemos? Justificamos e estão lá trabalhando e vão receber seus salários.

Considerações finais

Eu sou empresário, venho da iniciativa privada. Estou hoje como governador desse estado trabalhando muito para que o equilíbrio do estado seja mantido. Eu vejo alguns candidatos, alguns adversários falando que eles resolvem o problema do estado em 5, 10 ou 20 dias. Eu digo para eles que eles não conhecem o estado e eles também dizem que estão há muitos anos trabalhando dizendo que têm a responsabilidade. A responsabilidade é nossa agora, o estado precisa é agora, precisa de todos se juntarem nessa transição, principalmente pela estabilidade. Na estabilidade que eu digo é manter a saúde, manter a educação, a segurança pública, os empregos porque nós precisamos abrir uma frente de emprego e fazer com que o estado seja um estado de credibilidade que é o que nós não tínhamos. Meu número é o 31, é dia 3 de junho pela estabilidade do estado.

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