A guerra dos supremáveis pela vaga de Celso de Mello começou

A guerra dos ‘supremáveis’ pela vaga de Celso de Mello começou
Antecipação da aposentadoria do decano joga gasolina numa fogueira que ardia discretamente nos bastidores do Planalto
Por Robson Bonin – 25 set 2020, 17h07
O comunicado oficial do STF a Jair Bolsonaro, de que terá a cadeira de Celso de Mello disponível já em outubro, deve
impregnar os debates em Brasília nos próximos dias.
Toda sorte de candidatos que já trabalhavam nos bastidores do bolsonarismo agora terão uma corrida contra o tempo.
No universo jurídico de Brasília, o que se diz é que Bolsonaro tenderia a escolher um nome do STJ. O ministro João Otávio
de Noronha, que é próximo da família presidencial e deu decisões favoráveis ao clã, é um dos lembrados. Mas há outros
nomes da Corte na disputa.
Bolsonaro, ao promover alguém do tribunal ao STF, teria condições de instalar também um nome do seu crivo no STJ.
Fora do Judiciário, porém, Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, André Mendonça, da Justiça e o PGR Augusto Aras são
nomes lembrados por aliados do presidente como “supremáveis”.
A guerra interna no bolsonarismo pela vaga, uma fogueira que ardia nos bastidores até aqui, vai ganhar corpo com o
combustível oferecido pela decisão de Celso de Mello.

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