O caso foi registrado no setor de ortopedia do HRG, que é referência para todos os municípios da região sul do estado. Imagens feitas em um dos quartos da unidade mostram o momento em que os pacientes e uma servidora tentavam matar o roedor.

Primeiro um homem, mesmo com a perna lesionada, tentou atingir o rato com um rodo. O roedor conseguiu escapar e se esconder embaixo de um dos leitos, mas foi atingido pela ponta da muleta de outro paciente que estava internado no mesmo quarto.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi questionada sobre o episódio e disse que o corrido foi um caso isolado na unidade. Afirmou que tem um esquema dedetização a cada 90 dias, podendo ser feito, como vai ser o caso, em caráter de urgência.

O médico Igor Nascente explica que os ratos podem transmitir várias doenças. “É evidente que existe um grau de perigo, tendo em vista que o rato é um vetor de várias doenças: a leptospirose, a peste, salmonelose, o rotavírus, que ataca os pulmões. No Brasil nós temos uma incidência de 3,2 mil casos, com uma letalidade de 12%”, disse.

No caso de um hospital o risco é ainda maior devido à saúde fragilizada de muitos pacientes. Segundo o médico, o nesses ambientes o cuidado precisa ser constante. “A melhor medicina não é a que cura, mas sim a que previne, que educa. Nesse contexto, como foi um caso isolado em uma instituição a orientação é fomentar uma política de orientação aos pacientes e acompanhantes, de educação, de como manejar os resíduos sólidos e chamar os responsáveis para a desratização”, comentou.

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