Apesar do frio dengue está presente em Palmas

Apesar do frio dengue está presente em Palmas


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Vigilância Sanitária alerta para continuar observações e cuidados para não deixar recipientes que possam servir de criadouros do mosquito
As baixas temperaturas não podem servir como justificativa para deixarmos de eliminar possíveis criadouros do mosquito aeds aegipyt. A orientação é do biólogo da 7ª Regional de Saúde, Miguel Rotelok Neto.
Segundo ele há alguns meses foi identificada larva do mosquito transmissor em Palmas apesar de não haver histórico de registros.
“Há alguns meses atrás, recebemos na regional, larvas oriundas de Palmas, para que fizéssemos a identificação que deram positivo, o que se conclui que apesar de Palmas não ser um município com tal histórico, está começando apresentar focos de dengue”,
A preocupação é a resistência de larvas apesar das condições climáticas.
“Na natureza todos os animais se adaptam para poder sobreviver em diversos ambientes, incluindo o mosquito aedes aegypti, podemos concluir isso, pois em regiões mais frias que não possuíam focos do mosquito, agora estão começando apresentar”.
Não é apenas a água limpa e parada que pode ser criadouro do Aeds Aegypti revela o biólogo
“Há alguns anos atrás, tínhamos a ideia de que o mosquito só se reproduzia em água parada limpa, por conta da evolução do mosquito, hoje já encontramos larva do mosquito até mesmo em caixas de gordura”.
Um dia da semana de verificações é o suficiente para eliminar possíveis ameaças e infestações.
“O mosquito possui um ciclo de vida de 5 a 7 dias, ou seja, a população pode conferir seu ambiente domiciliar apenas uma vez por semana, o que irá com certeza evitar a reprodução do mosquito, além de auxiliar o município há evitar a doença”, pontua.
Saúde pública não é apenas um problema de governantes, é necessário todos se engajarem
“É de extrema importância lembrar a população que a saúde pública não é apenas um dever da administração, ou seja, não irá resolver o problema se apenas a vigilância sanitária fazer sua parte, todos devemos contribuir, devemos ser responsáveis pela saúde de nossa família e de toda a comunidade”, ressalta Rotelok.

Monitoramento

Os agentes da Vigilância Sanitária estão cotidianamente monitorando e coletando materiais para análise, porém alertam para a população se conscientizar e auxiliar nas inspeções para evitar proliferação do mosquito e suas consequências, “estamos fazendo visitas estratégicas aqui em Palmas, hoje encontramos um criadouro em alguns pneus, coletamos as larvas para mandar para análise laboratorial, entretanto, orientamos o proprietário para fazer a retirada da água para eliminar o criadouro”.
“O pessoal acha que devido ao frio o mosquito não irá se reproduzir o que não é correto, o cuidado com o mosquito precisa ser continuo, é preciso sempre policiar nosso próprio ambiente domiciliar e de trabalho, lembrar sempre de estar retirando a água de lugares que podem ser tornar eventuais criadouros, além de estar atento em períodos chuvosos, fazer sempre uma vistoria, pois dois ou três dias após chuva, é tempo suficiente para o mosquito depositar as larvas”, alerta Daniel Antunes da Rocha agente da Vigilância Sanitária.

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