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Apontado como laranja de Marcelo, Cenourão
perdeu emprego no gabinete de Kátia após ser
alvo da PF
Exoneração de Cenourão ocorreu no mesmo dia em que confirmou à PF que usou nome da esposa
para comprar e registrar Jeep Renegade que seria usado pelo filho do ex-governador
Ex-secretário estadual e ex-chefe de gabinete na gestão de Marcelo Miranda (MDB) Elmar Batista
Borges, o “Cenourão”, 57 anos, perdeu o cargo comissionado de assessor parlamentar no gabinete
da senadora Kátia Abreu (PDT) no dia 26 de setembro, um dia após ter sido alvo de uma operação
da Polícia Federal que o prendeu em Natividade.
No senado, Elmar era auxiliar parlamentar intermediário (sigla AP-06) desde abril desse ano, com
salário bruto de R$ 6.747,22 (com os descontos, R$ 5,2 mil), conforme seu contracheque de
setembro, o último com valor cheio no Senado. No mês de outubro, ele aparece na folha de
rescisão.
Esse Jeep
Cenourão é apontado como laranja do ex-governador e ao depor no dia de sua prisão, dia 25 de
setembro, confirmou aos investigadores que teria usado o nome da sua esposa para a compra de um
Jeep Renegade, em 2016, pelo valor de R$ 114 mil.
Segundo ele, o carro seria usado por um filho do político que chegou a ir numa concessionária
escolher a cor do veículo que acabou sendo definida mesma pelo ex-governador. O veículo, branco,
comprado numa concessionária em Palmas, tinha seguro com apólice em nome de Marcelo Miranda
e o CEP de pernoite do carro é o da residência dele em Palmas.
O Jeep é um dos bens apreendidos pela Operação Reis do Gado no dia 28 de novembro de 2016.