AS IGREJAS ESTÃO CHEIAS DE PASTORES PICARETAS LOBOS ASSASSINOS E LADRÕES-Pastora presa pela morte dos filhos no ES continua em presídio de MG

Pastora presa pela morte dos filhos no ES continua em presídio de MG

Ainda não há previsão para a transferência de Juliana Sales Alves para um presídio do Espírito Santo. Ministério Público pediu a prisão da pastora, que aconteceu na quarta-feira (20).


Por Viviane Machado, G1 ES

 

Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)

Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)

A pastora Juliana Sales Alves, presa pela morte dos filhos Joaquim e Kauã, que morreram carbonizados em um incêndio em Linhares, no Espírito Santo, continua no presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais.

Segundo a Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais, os horários ou roteiros de escoltas para a transferência de Juliana não serão informados por motivos de segurança.

G1 tentou contato com a defesa da pastora, que não atendeu às ligações da reportagem. Nesta quinta-feira (21), os advogados informaram que ainda não se manifestaram porque não tiveram acesso às informações.

Os irmãos morreram em um incêndio no dia 21 de abril. A mãe, Juliana Alves, e o pai e padrasto dos meninos, Georgeval Alves, estão presos acusados pelo homicídio. George é acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças. Já Juliana foi presa porque, segundo o Ministério Público, foi omissa e sabia dos abusos.

O filho mais novo do casal foi entregue pelo Conselho Tutelar ao avô materno em Linhares, que é quem tem a tutela da criança agora.

Ordem de prisão

A ordem de prender a pastora partiu do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares. De acordo com a decisão, Juliana sabia dos desvios de caráter do marido, e mesmo assim apoiava os planos dele de se promover na igreja.

Para o Ministério Público, assassinar os próprios filhos estava nos planos do casal. Seria uma tragédia a ser usada pelo pastor para se promover na igreja.

“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.

Juliana também estava ciente sobre as diferenças de tratamento que George dava para os filhos e o enteado. A decisão diz que George deixava faltar alimento, medicamento e atendimento médico para as crianças.

Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

O caso

Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, morreram carbonizados dentro de casa, em Linhares, no dia 21 de abril. O marido de Juliana, o pastor George Alves, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças vivas. O terceiro filho da mulher não estava na casa no momento do crime.

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