Assassinato de ex-premiê japonês pode ter relação com Seita do reverendo Moon que controla milhares de pessoas no Brasil

02:17 Assassinato de ex-premiê japonês pode ter relação com grupo religioso
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Assassinato de ex-premiê japonês pode ter relação com grupo
religioso
De acordo com a emissora NHK, o autor dos disparos guardava rancor contra a Igreja da Unificação, que supostamente foi
alavancada pelo avô de Shinzo Abe
Por Matheus Deccache Atualizado em 12 jul 2022, 18h09 – Publicado em 12 jul 2022, 18h04
A Igreja da Unificação do Japão disse nesta terça-feira, 12, que está intrigada com relatos do suposto
ressentimento mantido pelo homem suspeito de assassinar o ex-ministro japonês, Shinzo Abe, na última
sexta-feira, 8.
“Há uma grande distância entre ter ressentimento em relação à nossa associação e matar o ex-primeiro-ministro
Abe”, disse Tomihiro Tanaka, presidente do escritório japonês da Federação das Famílias para a Paz Mundial e
Unificação, em entrevista coletiva, completando que está disposto a cooperar totalmente com as investigações.
+ Partido de Shinzo Abe fica próximo da vitória, dois dias após assassinato
Os comentários da igreja foram feitos depois que a emissora local NHK informou que o suspeito do crime,
Tetsuya Yamagami, de 41 anos, atacou o político por acreditar que o avô dele – que também ocupou o mesmo
cargo – havia ajudado na expansão do grupo o qual ele guarda rancor.
O avô de Abe, Nobusuke Kishi, foi premiê japonês de 1957 a 1960 e também foi alvo de um atentado, mas
sobreviveu mesmo após ter sido esfaqueado seis vezes.
Momento da prisão de Tetsuya Yamagami, de 41 anos. Foto: The Asahi Shimbun/EPA/EFE

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