Aulas em unidades do IFTO são suspensas após professores e servidores entrarem em greve

Aulas em unidades do IFTO são suspensas
após professores e servidores entrarem em
greve
Instituto Federal do Tocantins de Colinas do Tocantins, Dianópolis e Porto Nacional
suspenderam as atividades letivas
17/04/2024 – 14:15
Os campi do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) de Colinas do Tocantins, Dianópolis e Porto
Nacional paralisaram as atividades letivas. A suspensão acontece após os servidores entrarem em
greve.
Conforme nota divulgada pelo IFTO, até a última sexta-feira (12), a equipe gestora recebeu
informações de que as unidades de Colinas do Tocantins e Dianópolis haviam paralisado as
atividades letivas.
Nas redes sociais, o IFTO de Porto Nacional publicou a suspensão das aulas dos Cursos Técnicos
e dos Cursos Superiores da unidade a partir desta quarta-feira (17).
Nas redes sociais, o IFTO de Porto Nacional publicou a suspensão das aulas dos Cursos Técnicos e dos Cursos
Superiores. (Foto: IFTO/Divulgação)
17/04/2024, 15:28 Aulas em unidades do IFTO são suspensas após professores e servidores entrarem em greve

Segundo a postagem, permanecem em funcionamento às atividades dos cursos ofertados em
parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), Secretaria Municipal de Educação de
Porto Nacional e Centro de Idiomas(CENIPO).
Ainda de acordo com a publicação, a suspensão das aulas foi aprovada pela ampla maioria dos
servidores em assembleia convocada pela Direção-geral. Foi levada em consideração a segurança
dos estudantes, a minimização dos gastos e esforços para acompanhar uma oferta parcializada
dos serviços.
Além disso, a unificação da estratégia de reposição que será necessária após a greve.
“Tão logo a suspensão das aulas finalize, um novo calendário será elaborado de forma a mitigar o
impacto da paralisação e privilegiar a integralização dos estudantes em final de curso”.
De acordo com a nota, a Seção Sindical Araguatins comunicou, após deliberação em assembleia,
a não adesão ao movimento grevista neste momento.
O coordenador geral docente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe) — Seção IFTO, Stânio de Souza Vieira, destaca que os
servidores cobram recomposição salarial e reestruturação das carreiras da área técnicoadministrativa e de docentes.
“Além disso a revogação de revogação todas as medidas provisórias, portarias e decretos que
atacam os servidores e os serviços públicos da rede federal de educação; recomposição
orçamentária e o reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes”, disse o coordenador.
Eixos
Confira os os principais destacados pelo coordenador:
-Reestruturação das carreiras de técnicas administrativas e docentes;
-Salários, e recomposição salarial com proposta de reajuste para técnicas administrativas de
53,17% e 39,93% para docentes;
-Revogação de medidas provisórias, portarias e decretos que “atacam os servidores” e os serviços
públicos”;
-Revogação do novo ensino médio em defesa do modelo do ensino médio integrado do Institutos
federais;
17/04/2024, 15:28 Aulas em unidades do IFTO são suspensas após professores e servidores entrarem em greve
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-A recomposição orçamentária da rede federal de educação.
-Reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Stânio Vieira conclui que a greve é um instrumento legal e constitucional.
“Nós entendemos que toda greve tem um impacto social, mas é algo necessário para que haja um
fortalecimento também do serviço público”.
Confira a nota informativa acerca da paralisação de servidores na íntegra:
Informamos que o Instituto Federal do Tocantins (IFTO) recebeu, ainda no último dia 3,
comunicação feita pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe) — Seção Sindical IFTO, entidade sindical representativa
dos servidores técnico-administrativos e docentes — acerca da deliberação de deflagração de
movimento grevista por tempo indeterminado.
O IFTO reitera que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada
servidor a sua adesão ao movimento. A instituição, contudo, tem acompanhado a adesão dos
servidores ao movimento e sua evolução, visando garantir o direito do servidor. Esclarece, ainda,
que as atividades institucionais têm sido mantidas, visando a continuidade da prestação de
serviços à comunidade.
Até a última sexta-feira, 12, a equipe gestora do IFTO recebeu informações de que duas unidades
haviam paralisado as atividades letivas: os campi de Colinas do Tocantins e Dianópolis. Caso a
adesão ao movimento evolua, o IFTO assegurará a manutenção dos serviços essenciais da
instituição no decorrer do processo. A indicação desses serviços será realizada mediante
comunicação da equipe gestora ao sindicato.
Informamos, ainda, que a Seção Sindical Araguatins comunicou, após deliberação em
assembleia, a não adesão ao movimento grevista neste momento.
Os gestores estão empenhados em manter o diálogo com a entidade sindical e com toda a
comunidade do IFTO para que esse processo ocorra de maneira transparente e democrática.
Informações detalhadas sobre o movimento grevista devem ser solicitadas ao sindicato.

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