Barroso sobre resultados: Vamos divulgar hoje, se Deus quiser

Cenário é bem diferente do 1º turno, quando ataque hacker prejudicou apuração

Presidente do TSE durante coletiva de imprensa
Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, fez balanço positivo do 2º turno Foto:Roberto Jayme/ASCOM/TSE

Após um primeiro turno marcado por tentativa de invasão hacker e problemas técnicos na contabilização dos votos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse neste domingo (29) que o segundo turno das eleições municipais ocorreu dentro da normalidade. “Tudo relativamente tranquilo, tudo sob controle”, disse.

Barroso conversou com jornalistas enquanto se dirigia ao setor que cuida da tecnologia do tribunal. Há pouco, ele recebeu o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que trouxe informações sobre a atuação da corporação para garantir a segurança das eleições.

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Diferentemente do 1º turno, quando previsões de horário de conclusão da apuração dadas por Barroso foram frustradas devido a um “problema técnico” em um dos núcleos de processadores de contabilização, o presidente da corte eleitoral evitou antever um prazo para o término da apuração.

Barroso disse que a equipe trabalha para que a totalização dos votos seja finalizada num prazo menor do que no 1º turno. “Nós vamos divulgar hoje, se Deus quiser”, disse.

O ministro também parabenizou a Polícia Federal pelas investigações que resultaram na prisão do suspeito de ter realizado o ataque hacker contra o TSE no primeiro turno. Ele foi detido em Portugal no âmbito da Operação Exploit, deflagrada em conjunto com a Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.

Outros três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados foram cumpridos no Brasil, noseEstados de São Paulo e Minas Gerais.

– A Polícia Federal foi extremamente eficiente junto com polícia portuguesa – disse Barroso em breve conversa com os jornalistas. O ministro deve conceder entrevista coletiva mais tarde na sede do TSE, em Brasília.

*Estadão