Bolsonaro comenta atos de 7 de Setembro: Vamos mudar o destino do Brasil

Bolsonaro comenta atos de 7 de Setembro: ‘Vamos mudar o destino do Brasil’

Em visita à cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, Bolsonaro foi aplaudido quando citou atos de 7 de Setembro

REDAÇÃO PUBLICADO EM 31/08/2021, ÀS 15H52

 

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Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)

Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar sobre a importância dos atos de 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil. Em discurso em Uberlândia, Minas Gerais, o presidente afirmou que “nunca houve oportunidade como essa”, sem especificar do que se trata.

Segundo reportagem do Estado de MinasBolsonaro fez discurso durante entrega de Estação de Tratamento de Água Capim Branco da cidade — e o tempo todo foi acompanhado por apoiadores.

 

Quando falou sobre os atos de 7 de Setembro, foi aplaudido pelos presentes: “Nunca uma outra oportunidade para o povo brasileiro foi tão importante ou será quanto esse nosso próximo 7 de setembro,” disse.

Os protestos são chamados de “contragolpe” em aplicativos de mensagem, e são convocados por Jair Bolsonaro e apoiadores. Devido ao tom golpista da fala do presidente em relação às manifestações, especialistas se preocupam com os acontecimentos no dia.

 

Mesmo assim, Bolsonaro afirmou que ele não tomará atitudes inconstitucionais nos atos de 7 de Setembro: “Muitos querem que eu tome certas medidas. Eu acredito que nós vamos mudar o destino do Brasil e tenho certeza, dentro das quatro linhas da Constituição. Não será levantada uma espada. Hoje, pela complexidade e pelo que está em jogo na nossa nação, será um pouco diferente.”

Na mesma fala em Uberlândia nesta terça, 31, Bolsonaro voltou a dizer que é atacado pela imprensa, e afirmou que estar informado depende de ignorar veículos: “Primeiro passo é não ler jornais nem revistas. Quem não lê, não tem informação, e quem lê está desinformado.”

 

Guilherme Boulos sobre atos de 7 de Setembro

Guilherme Boulos (PSOL) publicou um texto em sua coluna na Folha de S. Paulo em que alerta para a importância de levar a sério ameaças de Bolsonaro, principalmente pelo eco dos discursos do chefe de Estado nas Forças Armadas e polícia miliar.

O político, candidato à presidência em 2018, também disse: “A maior ameaça está naqueles que ele pode utilizar como milícias privadas, que são os bolsonaristas que frequentam clubes de tiro e que ele armou até os dentes com sucessivos decretos. Foi para eles a mensagem do ‘todo mundo tem que comprar fuzil, pô.’”

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