Bolsonaro demite presidente dos Correios: “Agiu como sindicalista”

Bolsonaro demite presidente dos Correios: “Agiu como sindicalista”

Presidente ainda evitou falar sobre motivos da exoneração do general Santos Cruz. “Foi uma separação amigável”

Marcos Corrêa/PRSalvarMARCOS CORRÊA/PR

NATÁLIA LÁZARO[email protected]

ATUALIZADO 14/06/2019 14:27

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou a demissão do atual presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, na manhã desta sexta-feira (14/06/2019). Segundo o mandatário da República, o cargo de Cunha chegou a ser oferecido ao general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido da Secretaria-Geral da Presidência da Repúblicana quinta-feira (14/06/2019).

De acordo com o chefe do Executivo federal, o general Cunha “foi ao Congresso e agiu como sindicalista”.

Sobre a demissão de Santos Cruz, Bolsonaro evitou detalhar os motivos. Ele recorreu à metáfora do casamento para falar sobre o ex-ministro. “Foi uma separação amigável. Ele continua no meu coração”, disse em café da manhã com jornalistas.

Bolsonaro informou que ofereceu outros cargos dentro do governo ao general, inclusive o de presidente dos Correios, mas Santos Cruz não demonstrou vontade de permanecer.

O ex-ministro era contra o forte investimento de recursos na principal pauta do governo até o momento: a reforma da Previdência. Isso contrariava o ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem defendido um engajamento mais aguerrido do Planalto à reforma. Além de Guedes, o secretário de comunicação, Fábio Wejngarten, que era subordinado a Santos Cruz, defende o aumento das verbas publicitárias para meios de comunicação e redes sociais com foco na reforma.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, na manhã desta sexta-feira (14/06/2019), jornalistas que cobrem o dia a dia do Palácio do Planalto como setoristas. O Metrópoles estava entre os meios de comunicação convidados,

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