Bombeiros Em Brumadinho Desmentem ‘Fake News’ Da Mídia Sobre Equipamentos De Israel

Bombeiros Em Brumadinho Desmentem ‘Fake News’ Da Mídia Sobre Equipamentos De Israel

O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerias local onde ocorreu a tragédia de Brumadinho, afirmou que “qualquer informação no sentido de que esses equipamentos não são efetivos é uma informação extremamente equivocada.”

De acordo com o O Antagonista, os equipamentos de Israel precisarão ser “adaptados para se deslocarem sobre lama — geralmente são usados em superfície lisa para localizar pessoas mortas sobre escombros de ataques a bomba, por exemplo.”

Folha de S. Paulo foi um dos veículos da grande mídia a compartilhar a fake news. Assim como o Gazeta do Povo e Brasil 247

BUSCAS
A missão israelense já trabalha na procura de vítimas do rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Logo depois de chegarem a cidade, por volta das 13h, aproximadamente 120 militares foram deslocados até um dos pontos considerados mais críticos. Eles trabalham na procura de soterrados no refeitório que ficava dentro da área administrativa da Vale.

A tecnologia vai ajudar nas ações dos militares israelenses. Eles vieram com 12 tipos de equipamentos para colaborar com as buscas. Um deles é um sonar. O item capta sinais telefônicos a até cinco metros de profundidade e se torna mais uma opção para capacitar os trabalhos de busca e salvamento em meio à lama de rejeitos. “A gente faz uso de uma série de recursos tecnológicos. Atualmente, a gente faz uso de sobrevoos com drones, câmeras termais, georreferenciamento, últimas localizações disponíveis e outros equipamentos. Este é mais um recurso para somar”, explicou o tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros, sobre o novo aparato.

Os militares vão utilizar, também, um sonar para detecção de material humano. “Eles (os israelenses) já solicitaram amostras para saber o tipo de composição da lama, para ver se conseguem detectar, pela sensibilidade dos sonares, a diferença do que é rejeito e do que é material do corpo humano”, completou o tenente Pedro Aihara.

O comandante da Unidade de Resgate Nacional de Israel, Golan Vach, disse que os trabalhos das equipes começaram cedo. “Logo de manhã, nós checamos a área com helicópteros para ter uma imagem completa do local. Antes de tudo, nossa impressão é de um grande trabalho do Corpo de Bombeiros. É uma missão muito difícil, em um lugar muito perigoso”, contou o militar.

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