O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 9.413 focos de queimadas no Tocantins do dia 1º até este sábado, 22 de junho. Há 10 dias atrás, o total de focos era 3.958. O aumento representa 137,82%. Com esse número, o Tocantins fica na segunda posição do ranking de queimadas, atrás do Estado do Mato Grosso, que registrou 20.106 focos no mesmo período.

Os primeiros 22 dias do mês de junho do ano passado registraram 9.657 focos, que representa uma diminuição de 2,52% em comparação com este ano.

Os municípios mais afetados neste mês, até agora, são Pium (898 focos), Mateiros (685), Santa Rita do Tocantins (527), Goiatins (502), Lagoa da Confusão (448) e Lizarda (405). Com esses dados, Pium ocupa a 8ª posição como município que mais tem focos de calor no Brasil nesse intervalo.

No mesmo período do ano passado, as cidades como maiores números de focos de calor no Tocantins eram Lagoa da Confusão (728 focos), Ponte Alta do Tocantins (636), Mateiros (535), Pium (483) e Santa Rita do Tocantins (467).

Entre as cinco Unidades de Conservação (UC) que mais queimaram no país no período, três são do Tocantins. No 1º lugar está com a Área de Proteção Ambiental (APA) do Bananal/Cantão que registrou 985 focos (representa 1,9% de toda a área queimada nas UCs), em 2º a APA do Jalapão com 569 focos (1,4% da área queimada nas UCs), em 3º o Parque Estadual (PES) Mirador (0,7 % da área queimada nas UCs). Já em 4º estão as Nascentes do Rio Balsas com 351 focos (0,7% da área queimada nas UCs) e em 5º está o PES do Jalapão com 133 focos (0,6% da área queimada nas UCs) e em 5º com 260 focos (0,5% da área queimada nas UCs).

Das cincos terras indígenas mais afetadas no período no Brasil, três são do Tocantins. São elas: Parque do Araguaia (469 focos), Kraolandia (376) e Xerente (316).