Carnaval 2019: shows religiosos, desfile de blocos e carnaval de rua; veja como foi a folia no TO
G1 faz resumão com a folia de norte a sul no Tocantins. Alegria e paz marcaram no carnaval no estado.
Por TV Anhanguera
Fé e adoração: veja como foi o Palmas Capital da Fé
Muita gente já está com saudades do Carnaval. Na maioria das cidades do Tocantins, a programação terminou nesta terça-feira (5). Mas o G1preparou um resumão do que aconteceu de norte a sul do estado. Shows religiosos, desfiles de blocos, o retorno do carnaval de rua, apresentações que arrastaram a multidão são alguns dos destaques. Veja:
Na capital, os shows religiosos atraíram milhares de pessoas durante cinco dias. E quem disse que cristãos não se divertem? Teve animação e alegria durante toda a programação. Fiéis pularam, dançaram e adoraram ao som de Gabriela Rocha, Bruna Karla, padre Antônio Maria, Damares, Anderson Freire, Sandro Nazireu, Padre Fábio de Melo, Pregador Luo e Aline Barros.
Público lota a Vila Olímpica no Palmas Capital da Fé — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Mas a capital também teve espaço para o carnaval de rua. Jovens ansiosos por uma festa de carnaval em Palmas pressionaram e a prefeitura liberou o alvará para a realização da festa na quadra 104 Sul. O bloco Ao Varar da Meia Noite fez estreia e atraiu cerca de cinco mil pessoas, segundo a organização.
Mas, a alegria deu lugar ao lixo na avenida que ficou tomada por sujeira. Lojistas reclamaram de prejuízos. O vidro de um comércio foi quebrado e uma placa de trânsito, arrancada.
O carnaval de rua foi animado pelas marchinhas tradicionais. Teve trio elétrico na pracinha da quadra 108 Norte. O bloco dos Farinhas sai pelas ruas da capital há seis anos.
Confira o resumão do Carnaval de norte a sul do Tocantins
Em Porto Nacional, região central do estado, o grupo Belelê tirou a galera do chão. Foram cinco dias de folia. Teve forró no circuito e contagiou todo mundo. Até quem estava trabalhando, tirava um tempo para se mexer.
Também teve o desenterro da Buiúna. Não sabem? Vamos explicar: conta a lenda que uma serpente gigante está enterrada debaixo da catedral e no carnaval ela sai da toca. A Buiúna desfila pelas ruas da cidade histórica.
Avenida ficou pequena para foliões em Gurupi — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Em Arraias, o carnaval é tão tradicional quanto a cidade. A praça da matriz ficou lotada a noite e emocionou até a cantora Tayla Costa. “Eu nem consegui cantar a primeira música, eu comecei a fincar muito emocionada porque a galera daqui tem uma energia muito contagiante”.
Os foliões fazem a festa à noite, mas emendam durante o dia. É que todo ano, os moradores e turistas saem pelas ruas com um balde cheio de água. O entrudo significa levar um banho, mesmo que não queira. Esta tradição é da época do Brasil Império.
Em Dianópolis, no sudeste do estado, o bloco dos Sapos deixou todo mundo animado na avenida. E o bloco dos Ordinários fez a alegria do Carnaval. Quem estava na cidade também participou da brincadeira do Bloco dos Enxutos: entrou, teve que se molhar.
Mais de 100 mil pessoas se divertiram com desfile de blocos e atrações musicais em Gurupi
E para aguentar toda essa maratona, que tal uma comida típica? Os foliões comeram arroz, chambari com mandioca e mocotó, combustíveis para os foliões.
No sul do estado, em Gurupi, cerca de 200 mil pessoas devem ter pulado o carnaval. O sertanejo elétrico marcou a primeira a noite. A dupla Cleber e Cauan arrastou uma multidão. A passarela ficou pequena para tanta gente. A segunda noite foi com o axé contagiante da banda Babado Novo.
Na penúltima noite, a chuva marcou presença, mas o folião não perdeu o ânimo. No trio, Chico Chocolate cantou clássicos carnavalescos. Depois, foi a vez do sertanejo Guilherme e Santiago.
Blocos tradicionais fazem a alegria dos foliões em Xambioá
Em Xambioá, no norte do estado, dois blocos tradicionais fizeram a alegria dos foliões. O Bloco dos Sujos que desfila há mais de quatro décadas pelas avenidas da cidade jogou farinha e trigo por onde passou. A regra é ninguém ficar limpo. O Bloco das Piranhas levou brilho. Homens se vestiram de mulheres para brincar e seguir a tradição.