Chanceler do Brasil diz que Maduro pratica ‘genocídio silencioso’
O chanceler brasileiro disse que o governo Bolsonaro estuda congelar bens de autoridades venezuelanas para pressioná-lo.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, atacou duramente o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmando que o regime é fortemente ligado ao crime organizado, narcotráfico e terrorismo.
Segundo a Jovem Pan, o chanceler do Brasil ponderou:
“Isso dependeria de uma decisão política e de uma análise de como fazer esse congelamento. Diferentes elementos de pressão sobre o regime podem ser pensados, mas isso requer uma coordenação que vai além do Itamaraty.”
O ministro Ernesto Araújo também afirmou que a ditadura de Maduro era um “genocídio silencioso”:
“Era uma situação de genocídio silencioso. Fazia uma política deliberada de fazer o povo passar fome, passar necessidade, negar tratamento médico e serviços para humilhar o povo e garantir seu domínio sobre uma população submissa. O regime coincide com o crime organizado, o narcotráfico e até mesmo com o terrorismo.”
Durante a fala no Itamaraty ele diz esperar que Rússia e China, principais aliados internacionais da Venezuela, vejam a realidade do país e que o Brasil está disposto a contribuir para isso.