DELEGADOS SOFREM PERSEGUIÇÃO:Aos inimigos, a lei Em um documento de 16 páginas, Cabral afirma que os delegados não têm direito à licença classista, pela falta de regularidade no cadastro sindical da federação no Ministério do Trabalho e sem isso não pode representar a categoria.

Aos inimigos, a lei
Em um documento de 16 páginas, Cabral afirma que os delegados não têm direito à licença
classista, pela falta de regularidade no cadastro sindical da federação no Ministério do Trabalho e
sem isso não pode representar a categoria.
Além disso, não concorda com o argumento de que há outros servidores licenciados para mandatos
em entidades também sem registro, ao afirmar que esses outros “erros” não justificaria nem
legitimaria outro erro de conceder a licença para os deltas. Segundo ele, a Secad irá revisar os
demais atos para fazer as mesmas exigências.
Parecer do MP é contra
Após a relatora ter negado liminar para conceder as licenças, ainda em janeiro, a procuradora-geral
de Justiça Maria Cotinha Bezerra Pereira emitiu um parecer contrário à concessão de ordem para
que os dois se licenciem.
De licença médica
Segundo o governo do Estado, os dois delegados tiraram licenças médicas alegando estresse e
ansiedade pelo trabalho. Na versão do Executivo, os dois usaram desse subterfúgio após a negativa
da liminar pela relatora.
Ibanez e Mozart tiveram o período da licença médica diminuída pela junta médica oficial. A de
Ibanez caiu de 45 para 15 dias e ele voltou a atuar na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM),
em Taquaralto. A de Mozart Félix caiu de 60 para 45 dias, mas ele ainda se encontra afastado.
Era pra ter sustentação oral
Não há data para julgamento do caso. Para o que estava marcado nesta quinta-feira, havia pedido de
sustentação oral do procurador do Estado Bruno Nolasco de Carvalho e, pela defesa dos deltas, do
advogado Cesar Simoni, ex-secretário de Segurança Pública e promotor aposentado.

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