DEPOIS DAS DENUNCIAS DE ANTONIO GUIMARÃES:Vicentinho diz que Moro ficou “incomodado” com uso de portaria do Ministério da Justiça para extinguir Dracma

Política

Vicentinho diz que Moro ficou “incomodado” com uso de portaria do Ministério da Justiça para extinguir Dracma

O deputado federal Vicentinho Júnior (PL) e delegados da Polícia Civil do Tocantins tiveram uma audiência na tarde dessa quarta-feira, 21, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Participaram o presidente do Sindicato dos Delegados do Estado (Sindepol), Mozar Félix, e o delegado Bruno Boaventura, um dos 12 delegados regionais exonerados pelo governador Mauro Carlesse (DEM) em novembro.

Incomodado

Vicentinho contou à Coluna do CT que Moro ficou “incomodado” com a informação de que o Palácio Araguaia usou portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública para justificar a extinção da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma) com a criação da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Conforme o parlamentar, o ministro disse que o objetivo da portaria era fortalecer o trabalho de combate à corrupção e não enfraquecê-lo.

Para receber recursos

O governo do Tocantins sempre alegou que a criação uma divisão de combate à corrupção, como a Dracco, era uma exigência do Ministério da Justiça e Segurança Pública para repassar recursos ao Estado.

Vai buscar informações

O deputado e os delegados fizeram um relato das operações em andamento no Estado e das mudanças na legislação e na estrutura da Polícia Civil, que dizem ter sido prejudiciais à categoria e aos trabalhos de investigação. O ministro disse que vai buscar informações sobre os acontecimentos relatados e responder a demanda do parlamentar antes da audiência que ocorrerá na Comissão de Segurança Pública da Câmara.

Governador e secretário convidados

O presidente da comissão, deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), está convidando para a audiência, além dos sindicatos das categorias da PC, o governador Carlesse, o secretário de Segurança do Tocantins, Cristiano Sampaio, e outras autoridades da PC do Estado.

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