DNA coletado em mais de 500 presos no Tocantins pode ajudar na resolução de crimes

Por TV Anhanguera


Peritos coletam DNA de presos condenados por cimes violentos — Foto: Reprodução/TV AnhangueraPeritos coletam DNA de presos condenados por cimes violentos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Peritos coletam DNA de presos condenados por cimes violentos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A coleta de DNA de presos condenados por crimes cometidos com violência, como estupro e assassinato, pode ajudar na solução de outros crimes. No Tocantins, mais de 500 amostras já foram coletadas. A medida é obrigatória e está prevista na Lei de Execuções Penais.

As informações são sigilosas e podem ser acessadas pela polícia quando autorizado pela Justiça.

“Nós montamos equipes com auxílio dos peritos de outros laboratórios e fomos nos presídios fazer as coletas do perfil de condenados que se encaixam na lei que nos permite fazer essa coleta”, argumentou o perito oficial do estado, Paulo Henrique Teixeira.

O kit para coleta é fornecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. O DNA é coletado a partir da saliva do preso. Como o estado ainda não possui um banco de perfis genéticos, o material é encaminhado para Brasília.

TO coletou mais de 500 amostras de DNA de presos no estado para banco de dados nacional

TO coletou mais de 500 amostras de DNA de presos no estado para banco de dados nacional

A coleta de material genético para identificação criminal é prevista no país desde 2012. No Tocantins, o trabalho começou no ano passado. Até agora 543 amostras foram coletadas. Deste total, 155 já foram inseridas no banco de dados nacional.

“Já percorremos algumas cidades, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Palmas e Araguaína. Faltam alguns outros presídios para a gente coletar. Esse é um trabalho contínuo porque sempre vão ter novos condenados e nós temos que ir lá e coletar esses perfis”, explicou o perito.

A previsão, de acordo com o Ministério da Justiça é que em 2022 toda a população carcerária do país faça parte do banco de dados de perfis genéticos. No Tocantins, essa análise será realizada dentro do laboratório forense, inaugurado em novembro 2019.

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