Elenil recebe R$ 530 mil do fundão eleitoral e Wagner, R$ 300 mil; confira as despesas

DADOS DO TSE

Elenil recebe R$ 530 mil do fundão eleitoral e Wagner, R$ 300 mil; confira as despesas

A prestação de contas é um dever de todos os candidatos.

Por Conteúdo AF Notícias
29/10/2020 16h58 – Atualizado há 4 horas

Araguaína tem 4 candidatos a prefeito

Os candidatos a prefeito de Araguaína apresentaram à Justiça Eleitoral a prestação de contas parcial da campanha. O prazo era até domingo (25).

As informações devem conter toda a movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro ocorrida do início da campanha até o dia 20 de outubro. A não apresentação da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave.

O candidato Elenil da Penha (MDB) foi o que declarou o maior volume de recursos arrecadados, seguido por Wagner Rodrigues (SD), Leador Machado (PT) e Hugo Mendes (PRTB).

RESUMO

Elenil da Penha – Valor arrecadado: R$ 533.500,00. Despesas: R$ 694.555,60.

Wagner Rodrigues – Valor arrecadado: R$ 366.450,00. Despesas: R$ 531.258,93.

Leador Machado – Valor arrecadado: R$ 57.522,44. Despesas: R$ 43.586,00.

Hugo Mendes – Valor arrecadado: R$ 37.350,00. Despesas: R$ 48.829,70.

Confira abaixo o detalhamento de cada candidato.

ELENIL DA PENHA

O candidato emedebista recebeu o montante de R$ 530 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado Fundão Eleitoral, sendo R$ 250 mil do Progresssistas, partido do seu candidato a vice-prefeito Dr. Cabral, e R$ 280 mil dos Diretórios Estadual e Nacional do MDB.

Elenil recebeu apenas uma doação de pessoa física no valor de R$ 3,5 mil. Até agora, a arrecadação total foi de R$ 533.500,00. Por outro lado, o candidato já contratou serviços que somam R$ 694.555,60 em despesas.

Em relação aos gastos, Elenil informou R$ 250 mil com agência de publicidade para produção dos programas de rádio e tv; R$ 121 mil com impressão de materiais; R$ 100 mil em comícios; R$ 51 mil com contratação de militância e R$ 50 mil com serviços advocatícios.

WAGNER RODRIGUES

Já o candidato apoiado pelo prefeito Ronaldo Dimas arrecadou até agora o montante de R$ 366.450,00 – dos quais R$ 300 mil são provenientes do fundo eleitoral do Podemos, partido sob o comando de Dimas no Tocantins. O deputado federal Tiago Dimas aparece como doador de R$ 20 mil.

Sobre as despesas, Wagner declarou R$ 220 mil com uma agência que produz os programas de rádio e tv; R$ 100 mil com estrutura para os comícios; R$ 85 mil de gastos com pessoal; R$ 43 mil de materiais impressos e R$ 27 mil com a militância política.

O total de despesas contratadas soma R$ 531.258,93.

LEADOR MACHADO

O petista recebeu R$ 47,5 mil do fundo eleitoral do Partido dos Trabalhadores e aportou R$ 10 mil de recursos próprios, totalizando R$ 57.522,44. Já o montante de despesas contratadas soma R$ 43.586,00.

As principais despesas são: R$ 18 mil com materiais impressos; R$ 11 mil com produção de jingles, vinhetas e slogans e R$ 11,5 mil com serviços prestados por terceiros.

HUGO MENDES

Quem arrecadou menos foi o candidato Hugo Mendes (PRTB), com apenas R$ 37.350,00 – sendo mais de 75% proveniente de doação própria (R$ 28.500,00). O restante vem de doadores pessoas físicas. Ele disse que abriu mão dos recursos do fundo especial de financiamento de campanha (FEFC).

A maior despesa foi com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais (R$ 16 mil); seguido por produção de programas de rádio e televisão (R$ 10 mil); serviços contábeis (R$ 10 mil) e serviços advocatícios (R$ 8 mil). Por outro lado, o valor total dos serviços já contratados soma R$ 48.829,70.

Sobre a prestação de contas

A prestação de contas é um dever de todos os candidatos – inclusive dos diretórios partidários. Essa é uma medida que garante a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral.

O candidato que renunciar à candidatura, dela desistir, for substituído ou tiver seu pedido de registro indeferido pela Justiça Eleitoral deverá prestar contas correspondentes ao período em que participou do processo eleitoral, mesmo que não tenha realizado campanha.

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