Em dois anos, Tocantins registra 196 casos de câncer de próstata e oferece tratamento de ponta

Em dois anos, Tocantins registra 196 casos de câncer de próstata e oferece tratamento de ponta

Câncer de próstata é o crescimento anormal e maligno das células prostáticas.

Por Redação
17/11/2022 09h13 – 

O Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente todo o tratamento contra a doença.

Nesta quinta-feira, 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data instituída em 2003 na Austrália, com o objetivo de alertar a população masculina para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. No Tocantins, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todo tratamento contra a doença.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) apontam que entre 2021 e 2022 foram registrados 196 casos de câncer de próstata, sendo 162 em 2021 e 34 neste ano. Esses pacientes receberam atendimentos no Hospital Regional de Araguaína (HRA), Hospital Geral de Palmas (HGP) e Irradiar Palmas, conveniada com o Governo do Tocantins.

“O Tocantins e somente outros três estados do Brasil fornecem o tratamento de ponta para câncer de próstata pelo Sistema Único de Saúde. Esses novos tratamentos estão disponíveis hoje, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do HGP”, esclareceu o oncologista da SES-TO, Lucas Guglielmi.

O médico explica ainda que “o câncer de próstata é o crescimento anormal e maligno das células prostáticas e responsável pela segunda maior incidência de câncer nos homens. Ele pode ser evitado por meio de atividade física regular, alimentação balanceada, baseada e frutas e verduras. Além um estilo de vida saudável, que diminui muito a chance de ter um câncer”.

O senhor Marcelo Borges Neves, 55 anos, realiza o tratamento contra o câncer de próstata há 90 dias no Hospital Geral de Palmas. “Eu não tive sintomas, descobri a doença nos exames de rotina, e já comecei a fazer o tratamento. O  atendimento é muito bom, com ótimos profissionais e isso me deixa muito confiante”, contou.

O câncer de próstata é mais comum em homem acima dos 60 anos e o tratamento é baseado na remoção cirúrgica dos nódulos, radioterapia e bloqueio hormonal. Em fases mais avançadas da doença a quimioterapia também é adotada.

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