Empresário Nilton Alcantara é morto a tiros
em posto de combustível em Palmas
Vítima teria sido atingida por disparos ao chegar no local no qual é proprietário na antiga 712
Sul
25/01/2022 – 20:48
O empresário Nilton Alcantara Neves, 60 anos, um dos donos e presidente da rede de postos de
combustíveis, Petrolíder, foi morto a tiros, na noite desta terça-feira, 25. O fato teria ocorrido por
volta de 19h30.
Ainda não há informações sobre quem teria cometido o crime e as motivações. A Polícia Civil,
Militar e a perícia estiveram no local para registrar a ocorrência. Não houve outros feridos. O
empresário era proprietário de pelo menos 25 empresas, entre elas a Petrolíder.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que equipes da 1ª Divisão
Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas), Instituto de Criminalística
(IC) e Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local e que as investigações preliminares já
estão em andamento, sendo que os trabalhos serão coordenados pela equipe da 1ª DHPP. O local
foi periciado e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal para realização da necropsia.
Disse ainda que em momento oportuno serão revelados maiores detalhes da investigação.
Janeiro trágico
O assassinato do empresário ocorre seis anos após o homicídio do também empresário do ramo
de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas (conhecido por Vencim Leobas), ocorrido na cidade
de Porto Nacional, em janeiro de 2016. Até hoje, o processo não teve julgamento definitivo. O
principal suspeito de ser o mandante da morte, o também empresário Eduardo Rodrigues Pereira,
o Duda, ou “sapatinho rosa”, acusado desde junho de 2016 pelo Ministério Público chegou a ter
Empresário acabou sendo atingido por disparos ao
chegar em um posto de combustível (Foto: Ana
Paula Rehbein/TV Anhanguera )
25/01/2022 22:35 Empresário Nilton Alcantara é morto a tiros em posto de combustível em Palmas
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se livrado do processo penal após a impronúncia – quando o juiz decide não mandar um réu a
júri por falta de elementos que o liguem ao crime .
Uma decisão da 1ª Câmara Criminal do TJ, baseada no voto do relator, desembargador Eurípedes
do Carmo Lamounier, em maio do ano passado, os desembargadores consideraram a existência
de indícios suficientes quanto à participação de Duda no crime e decidiram que ele deverá ser
levado a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Porto Nacional. A decisão do TJTO
reformou uma sentença de impronúncia, de fevereiro de 2020, pelo juiz da 1ª Vara Criminal de
Porto Nacional. Ele recorreu ao Supremo Tribunal Federal.