Ex-governador Sandoval Cardoso também vai ao STF para derrubar Operação Ápia para o TRE

em 11 nov, 2019

Ex-governador Sandoval Cardoso também vai
ao STF para derrubar Operação Ápia para o
TRE
Pedido se junta a outros dois levados por Brito Júnior e Raimundo Bucar que serão decididos pelo
ministro Alexandre de Moraes
11/11/2019 – 10:46
Com petição assinada pelo renomado jurista criminal gaúcho Cezar Roberto Bitencourt o exgovernador Sandoval Cardoso (SD) também entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal
Federal (STF) para tirar as ações criminais a que responde na 4ª Vara da Justiça Federal no
Tocantins e levar para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a “Operação Ápia”.
Esta reclamação de Sandoval também caiu com o ministro Alexandre de Moraes, por prevenção. Os
pedidos semelhantes envolvendo a Operação Ápia, levada por Júnior Miranda, irmão do exgovernador Marcelo Miranda(MDB) e Reis do Gado, levada por Raimundo Arruda Bucar, o Xuxu
Bucar, 73 anos, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como laranja da família Miranda,
estão distribuídos para o gabinete de Moraes.
Ao julgar as investigações da Operação Ápia contra os deputados federais Carlos Gaguim (DEM) e
Dulce Miranda (MDB) o ministro remeteu os dois inquéritos contra os parlamentares para a Justiça
Eleitoral decidir quem tem a competência para processar e julgá-los, se o TRE ou a Justiça Eleitoral.
Sandoval alega que ao manter as ações penais e inquéritos da Ápia na Justiça Federal a 4ª Vara
Federal viola o entendimento do Supremo de que os crimes comuns conexos aos crimes eleitorais
devem ser investigados pela Justiça Eleitoral.
Moraes despachou para que o juízo da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins
envie informações sobre o caso.
O ex-governador Sandoval Cardoso é réu em ação penal e responde à ações de improbidade
acusado de fazer parte do núcleo político de uma suposta organização criminosa que fraudou
contratos de obras de pavimentação e recapeamento de asfalto investigadas pela Operação Ápia,
com desvios de rescurso públicos estimados em R$ 225 milhões.

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