O Partido da Causa Operária (PCO), legenda de extrema-esquerda que chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “skinhead de toga” e ficou um tempo suspenso da internet; saiu em defesa do mandato do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que, recentemente causou furor ao se manifestar contra mulheres trans em esportes femininos.

No Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, Nikolas foi para a tribuna da Câmara afirmar que as “mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres” e causou histeria coletiva entre os parlamentares de esquerda e grupos ativistas LGBTQIA+.

O PCO, no entanto, saiu em defesa do deputado mineiro e afirmou que “a tentativa de cassar o deputado Nikolas Ferreira por um discurso proferido no Congresso é uma política medieval. Qualquer cidadão tem o direito a liberdade de expressão. Além disso, um parlamentar é eleito pelo povo justamente para falar. A esquerda não deve apoiar a censura”.

– A cassação do mandato significa suprimir o voto de 1.492.047 pessoas. É muito pior que a censura. Isso aumenta o precedente para uma ditadura – escreveu na internet a sigla.

– Nikolas Ferreira é o deputado mais votado da história, com quase 1,5 milhão de votos. É do partido do ex-presidente que tem a maior bancada do Congresso. Se tivesse seu mandato cassado por falar isso aumentaria ainda mais o precedente para cassar qualquer parlamentar do país – avisou.

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