G7 exige que Irã ‘cesse ataques’ contra Israel e diz estar pronto para tomar medidas agora

O G7, grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do Ocidente, exigiu, neste domingo, 14, que o Irã cesse seus ataques contra Israel e ameaçou “tomar medidas” em caso de “novas iniciativas de desestabilização” iranianas, indicou o grupo das sete economias mais industrializadas do Ocidente em comunicado, após uma reunião por videoconferência.

“Exigimos que o Irã e seus aliados cessem seus ataques e estamos prontos para tomar novas medidas agora, em caso de novas iniciativas de desestabilização”, indicou o G7 – integrado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão – no comunicado.

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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu “moderação” e defendeu uma “desescalada” com um “cessar-fogo imediato” em Gaza. “Condenamos por unanimidade o ataque sem precedentes do Irã contra Israel”, informou Michel após uma reunião por videoconferência do G7, para a qual o dirigente europeu foi convidado. “Todas as partes devem mostrar moderação. Manteremos os nossos esforços por uma desescalada. Acabar com a crise em Gaza o mais rápido possível, especialmente por meio de um cessar-fogo imediato, pode fazer a diferença”, acrescentou.

O Irã lançou seu primeiro ataque direto ao território israelense na noite de sábado, em retaliação ao ataque mortal ao consulado de Teerã em Damasco, na Síria, em 1º de abril, que atribui a Israel.

O Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel na noite de sábado, ferindo 12 pessoas, segundo o Exército israelense. Mas quase todos eles foram interceptados antes de chegarem ao território israelense, disse o Exército, com a ajuda de Estados Unidos, Jordânia, Reino Unido e outros aliados.

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