O general da reserva Eduardo Rocha Paiva virou alvo do Twitter do presidente Jair Bolsonaro, que o chamou de melancia em um post publicado neste domingo (21). No caso, o termo seria uma referência ao aspecto da fruta: verde por fora (cor característica do uniforme militar) e vermelho por dentro (uma alusão ao comunismo).

Com o ataque via rede social, o general expandiu seu histórico de embates com a família do presidente. Anteriormente, ele já havia atraído a atenção de Carlos Bolsonaro, que o classificou como “pau mandado de Olavo (de Carvalho)” e “idiota inútil” em mensagens destinada a um grupos de Whatsapp e reveladas pelo colunista Guilherme Amado , da ÉPOCA.

Carlos respondeu, sem mencionar o nome do general, que ele fazia parte de um grupo de militares que “nunca lideraram nem guerra de travesseiros”. Ainda o definiu como um “recruta” que “jamais abriu significativamente a boca quando o PT assaltava o país”.

Sobre Eduardo, o general disse que a indicação para a embaixada nos Estados Unidos seria um “suicídio de reputação”.

Rocha Paiva tem doutorado em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares na Escola de Comando de Estado-Maior do Exército. Soma-se ao currículo um mestrado e duas pós-graduações, além da vivência como instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e outras duas instituições militares de ensino.

Na caserna, comandou o 5º Batalhão de Infantaria Leve em Lorena, no interior de São Paulo.

DITADURA MILITAR

O general também ganhou notoriedade pelas críticas à ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2012, ele disse à colunista Míriam Leitão, do GLOBO, que duvidava da tortura sofrida por Dilma durante a Ditadura Militar .