General salvou Bolsonaro de um golpe por Toffoli, Maia e Alcolumbre

General salvou Bolsonaro de um golpe por Toffoli, Maia e Alcolumbre

ATENÇÃO – Em virtude da falta de respeito do presidente com as famílias enlutadas no Brasil, excluímos o texto dessa matéria
 
Essa matéria foi tirada do site no dia 25 de abril de 2020 com mais de 16 milhões de  visualizações (16.731.526 )

O Digoreste News solidariza com as mais de 146 mil famílias que até essa data (05 de Outubro), perderam seus ente-queridos, bem como com os demais que lamentavelmente perderão a vida, por irresponsabilidade de um governante que menosprezou a enfermidade, querendo estar acima da natureza, da medicina e de Deus
 
A forma pela qual trata o vírus que está matando milhares de pessoas em todo o mundo e levando a economia global a uma recessão, ao menos, é coerente. Ele já o chamou de “fantasia”, “não é isso tudo o que dizem”, “histeria”, “superdimensionado”.
Você que está lendo este texto: caso seu pai ou sua mãe, irmão ou avó venham a morrer após ter contraído o coronavírus ou se mesmo você acabar ficando com sequelas, por toda a vida, devido a danos da doença em seus pulmões, saiba que um dos responsáveis por isso será o presidente da República. Ou melhor, sua incompetência atávica, sua desconexão com a realidade, seu egoísmo estrutural.
O Brasil demorou muito para começar a desenvolver um plano a fim de atender os trabalhadores pobres e desempregados, que sofrerão mais com a pandemia. Ainda hoje, ainda não o tem por completo – o ministro Paulo Guedes vai desenvolvendo-o, na frente de todos, soltando o que consegue e corrigindo falhas no dia seguinte.
Da mesma forma, demorou para o governo ir atrás dos recursos que o necessário, mas sucateado, Sistema Único de Saúde precisava para se preparar. Isso sem contar que a contenção de gastos em nome do ajuste fiscal, mantra desta gestão, fragilizou ainda mais o SUS. E, principalmente, o presidente é corresponsável pelo que vier acontecer a todos nós por insistir em mostrar ao país, através de seus maus exemplos, que as regras de isolamento social contra o vírus eram para serem descumpridas.
Quem acha isso bobagem não tem ideia do impacto de um líder com comportamento disfuncional em parte dos brasileiros.
Bolsonaro pensa apenas em sua sobrevivência política e na de seu clã e por último agora, escolhendo a pedido dos filhos que são investigados pela Polícia Federal, o novo diretor da Polícia Federal (Papai é bonzinho).
Nas coletivas à imprensa, sempre foi patética sua tentativa de fazer a sociedade acreditar que ele é “timoneiro” do combate à crise – no máximo, capitão dos ataques a opositores e jornalistas nas redes sociais. Chegou ao ponto de reivindicar que a mídia cobrisse “panelaços a seu favor”, quando poderia ter agido como um chefe de Estado e tranquilizado a população

Sempre que é questionado sobre sua inércia, o presidente afirma que o Supremo Tribunal Federal o proibiu de agir, transferindo a gerência da crise para governadores e prefeitos. É conversa mole.

A Suprema Corte apenas reconheceu, em decisão unânime, que estados e municípios têm poderes para tomar providências como o isolamento social e o fechamento do comércio durante a pandemia. Medidas que Bolsonaro ameaçava desfazer por decreto.

Durante o julgamento, os ministros do Supremo esclareceram que a decisão não eximia Bolsonaro de suas responsabilidades. É inconcebível, por exemplo, que o presidente não tenha instalado um comitê de crise, com representantes de governadores e prefeitos.

É inacreditável que o Ministério da Saúde não tenha publicado até hoje um plano de manutenção e de saída do isolamento social. Algo que contemplasse as diferenças regionais e fixasse parâmetros a serem seguidos em cada estágio da pandemia.

O negacionismo de Bolsonaro evoluiu da omissão para a sabotagem. É notável o refinamento, o cuidado, o acabamento extremo com que o governo atingiu a irresponsabilidade sanitária. Nela, misturam-se desde a desmontagem do Ministério da Saúde até o incitamento à invasão de hospitais estaduais e municipais por bolsonaristas guindados pelo “mito” à condição de fiscais.

Não o bastante em todos os seus deboches ao coronavírus, agora, o irresponsável presidente vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras em mercados, bares, igrejas, escolas e até mesmo nos presídios.
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