GOVERNO CARLESSE PROVOCA CAOS NA SAÚDE DO POVO DO ESTADO

Por TV Anhanguera

Levantamento mostra que uma em cada quatro grávidas foram vítimas de violência obstétrica
Levantamento mostra que uma em cada quatro grávidas foram vítimas de violência obstétrica

Levantamento mostra que uma em cada quatro grávidas foram vítimas de violência obstétrica

Os problemas da saúde pública do Tocantins estão atingindo diretamente as mulheres grávidas. Em dois dias, dois bebês morreram na barriga das mães que esperavam atendimento em hospitais que não tinham médicos. Os desconfortos físicos e psicológicos durante a gestação são considerados violência obstétrica. Uma pesquisa aponta que uma em cada quatro mulheres sofrem do problema. (Veja o vídeo)

Uma mulher que não quis se identificar conta que o sonho da maternidade se tornou um drama. Ela disse que demorou a entender porque saia triste das consultas. “A cada consulta a gente se sentia mal, se sentia ameaçada. Qualquer mudança de peso, se eu ganhasse mais que um quilo e meio, dois quilos em um mês o médico perguntava para mim se eu queria matar meu bebê”, conta.

Ela conta ainda que tinha desejo de ter o filho por meio do parto normal, mas se sentiu pressionada a escolher o parto cesariano. “Na última consulta ele [médico] propôs a cesária eletiva. Ele disse que eu podia dormir com meu bebê vivo na barria e acordar com ele morto caso eu não fizesse essa cesária dali a dois dias”, relembra.

Os tipos de violência obstétrica

  • Negligência – quando a gestante tem dificuldade no acesso ao atendimento;
  • Física – quando ocorre intervenções desnecessárias e/ou violentas sem o consentimento da paciente;
  • Verbal – comentários agressivos, constrangedores, ofensivos – tentativa de ridicularizá-la com a opção de parto ou posição de dar a luz;
  • Psicológica – ações que causam sentimento de inferioridade, abandono, medo e instabilidade.

Grávida relata violência obstétrica — Foto: Reprodução/TV AnhangueraGrávida relata violência obstétrica — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Grávida relata violência obstétrica — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A defensora pública Denize Souza Leite informou que a violência obstétrica é uma violação de direitos humanos das mulheres e que casos rescentes foram registrados nos hospitais públicos do Tocantins.

“Embora seja um nome novo é uma prática que já vem de muito tempo. A partir do momento que a gente deu um nome, a gente jogou luz sobre esse problema, a gente consegui identificar e enfrentar de forma adequada dentro dos hospitais públicos e privados”, explica Denize. (Veja abaixo as entrevistas completa).

Grávida do segundo filho, a vítima das violências disse que agora tem consciência do que sofreu. Ela registrou um boletim de ocorrência contra o médico que fez o parto e escolheu outro profissional para acompanhá-la e tornar a maternidade um momento agradável. “Agora eu posso dizer que estou curtindo de fato a gestação”.

Veja mais notícias da região no G1 Tocantins.

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