Imprensa da Alemanha enxerga Bolsonaro como ameaça à Amazônia

Imprensa da Alemanha enxerga Bolsonaro como ameaça à Amazônia

Imprensa da Alemanha enxerga Bolsonaro como ameaça à Amazônia

Os jornais da Alemanha já colocam o desmatamento amazônico na conta de Bolsonaro e apontam a desistência do Brasil de hospedar Conferência do Clima da ONU em 2019 como um mau presságio.

O jornal alemão “Frankfurter Allgemeine Zeitung” publicou uma matéria na terça-feira (4) intitulada “O ‘Trump tropical’ ameaça a selva amazônica”.

Em um trecho do texto, o jornal compara Jair Bolsonaro ao presidente dos Estados Unidos, e fala sobre o futuro chanceler Ernesto Araújo, mas sem citar seu nome:

Nos círculos do presidente eleito há gente que afirma que por trás da mudança climática está uma conspiração marxista. Assim como o governo em Washington, também Bolsonaro tem pouca simpatia por organizações multilaterais.

Outro jornal alemão, o “Tagesschau” também publicou uma matéria sobre Bolsonaro e o clima:

A soberania do Brasil sobre a Região Amazônica estaria em perigo, disse Bolsonaro. Situam-se no país 60% da selva amazônica, cuja preservação, segundo especialistas, é importante na luta contra o aquecimento do planeta.

O periódico seguiu o padrão da maior parte dos veículos de imprensa da grande mídia. Uma tentativa de justificar a falta de soberania do Brasil sobre a Amazônia com a “luta contra o aquecimento do planeta”.

Já o jornal “TAZ“, também da Alemanha, em matéria publicada no último dia do mês de novembro, disse que “Bolsonaro ensina o medo”.

Confira um trecho da reportagem:

Tempos duros esperam os indígenas do Brasil. Desde a eleição do extremista de direita Jair Bolsonaro como presidente, eles temem por seus direitos e sua terra. O ex-militar é amigo declarado de latifundiários e barões da soja, cujos interesses se chocam com o meio ambiente e a proteção do clima.

Os três textos explorados nesta matéria não deixam dúvidas de que o presidente eleito do Brasil vai enfrentar uma forte oposição da imprensa internacional e, principalmente, das ONGs que lucram com a agenda do suposto aquecimento global.

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