No final da noite desta sexta-feira, 12, a Justiça decretou a prisão preventiva de João Paulo Silveira, investigado da Operação Ongs de Papel da Delegacia de Repressões a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma), da Polícia Civil.

Silveira, que está detido desde o dia 4 de julho em prisão temporária quando se entregou acompanhado de seu advogado na sede da Dracma, em Palmas, é responsável pela empresa GM Locações, uma das investigadas por suspeita de receber pagamentos repassados pelo Instituto Prosperar (Ipros), de Araguaína, para realização eventos. Essas verbas seriam provenientes de emendas parlamentares, e nos contratos, firmados entre os anos de 2015 e 2018 para eventos em Palmas, Araguaína e Ananás, atingiram o patamar de R$ 15 milhões.

Também nesta sexta-feira a Polícia Civil concluiu o inquérito referente à operação e indiciou Silveira, Iuri Vieira Aguiar, presidente do Ipros e Iury Rocha da Silva, o único que está solto por colaborar com as investigações. Os três poderão responder quatro vezes por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

À TV Anhanguera, as defesas de Iury Rocha e Iuri Aguiar informaram, sobre o indiciamento, que não iriam se manifestar, e a de João Paulo deve se pronunciar após analisar o inquérito. O próximo passo da policia analisar a quebra de sigilo bancário das empresas para confirmar os nomes de todos que podem ter se beneficiado no esquema.