O ipê é uma árvore nativa brasileira. Espécie típica do cerrado, tem crescimento rápido e é muito resistente ao sol. Suas raízes não são agressivas, por isso é bastante comum encontrá-las nas calçadas da capital.

O funcionário público, Gleive Márcio Rodrigues, aproveita todo o tempo livre que tem para se dedicar ao seu passatempo como fotógrafo, e nesta temporada em que as flores surgem, Rodrigues se diverte fotografando todos os ipês que encontra pela cidade.

“Nós temos a oportunidade de registrar esses momentos e são incríveis. Você observa pela cidade muitos ipês amarelo, roxo, rosa, azul, branco e até mesmo o azul”, comentou.

A prática de fotografar os ipês nessa época do ano inclusive ganhou uma aliada, a sua filha, Isabela Kendryan de Souza, que conta ter orgulho de acompanhar o pai nesses momentos e aprender mais sobre fotografia.

A árvore de ipê é bastante comum em diversas partes do Brasil. Segundo a gestora ambiental, Chryss Macedo, o fenômeno colorido que surge em meio ao clima seco e é uma espécie endêmica brasileira encontrada em todos os estados.

“E é encontrada desde o México até a Patagônia. Ela se adapta a todos os tipos de climas, frio e calor, tem raízes profundas e por isso conseguem buscar água no fundo, no lençol freático”, explicou.

As árvores que decoram naturalmente as ruas de Palmas chamam à atenção também de pessoas como a psicóloga, Simone Bastos. Para ela o ipê é psicologia, e compara a resistência dessas árvores em território seco, com a capacidade do ser humano de florescer em meio a períodos difíceis.