Irmã de homem morto em barragem diz que empresa vai pagar transporte do corpo até o TO

Por Jesana de Jesus, G1 Tocantins

 


Wanderson Soares Mota foi encontrado morto — Foto: Reprodução/TV AnhangueraWanderson Soares Mota foi encontrado morto — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Wanderson Soares Mota foi encontrado morto — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O corpo do tocantinense Wanderson Soares Mota, de 32 anos, que morreu após o rompimento da barragem na mina do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG), deve ser transportado de avião, de Belo Horizonte a Palmas. A informação é da irmã da vítima, Fátima Soares. Ela disse que a empresa Vale vai custear o traslado.

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O corpo deve chegar ao aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, na capital, na noite da próxima quinta-feira (31). Depois disso, será transportado em um carro funerário até a cidade de Filadélfia, no norte do Tocantins, localizada a cerca de 400 quilômetros de Palmas.

A família de Wanderson vive em Filadélfia. O velório deve ocorrer na casa da mãe, no centro da cidade.

Fátima e outra irmã chegaram em Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (28) para acompanhar as buscas e dar apoio à esposa de Wanderson. “Quando cheguei à rodoviária, mal desci do ônibus e recebi a notícia de que tinham encontrado o corpo e precisávamos fazer o reconhecimento. Fomos direto para o IML”, contou.

Tocantinense morto em tragédia de Brumadinho deve ser velado em Filadélfia, norte do TO
Bom Dia Tocantins
Tocantinense morto em tragédia de Brumadinho deve ser velado em Filadélfia, norte do TO

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Ela disse ainda que a esperança da família era encontrá-lo vivo. “O clima está pesado, é muita dor, muito sofrimento. A mulher dele está arrasada. Não tive nem coragem de ir ao local onde tudo aconteceu”.

G1 conversou com a mãe da vítima. Emocionada, Maria Neuza disse também que não esperava que ele estivesse morto.

Wanderson se mudou para Minas Gerais há 13 anos para trabalhar. Segundo a mãe, ele sempre visitava os parentes no mês de julho.

Até o momento, há confirmação de 65 mortes na tragédia e 288 pessoas ainda estão desaparecidas. O desastre deixou um rastro de lama e destruiu casas na região. O trabalho para tentar localizar sobreviventes e resgatar os corpos continua.

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