Jair Bolsonaro volta a defender prescrição médica para vacinar crianças

Jair Bolsonaro volta a defender prescrição médica
para vacinar crianças
Em pronunciamento, presidente disse ainda que pediu a ministros que prestassem apoio total
aos moradores dos municípios atingidos pelas chuvas na BA e em MG
Por Da Redação 31 dez 2021, 20h52
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a adoção de passaporte vacinal no país e
defendeu que haja prescrição médica e autorização dos pais para a imunização de
crianças com vacinas contra a Covid-19.
“Não apoiamos o passaporte vacinal, nem qualquer restrição àqueles que não
desejam se vacinar. Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, defendemos
que as vacinas para as crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o
consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada”,
afirmou o presidente na noite desta sexta-feira, 31, em pronunciamento de fim de ano
feito em cadeia nacional de rádio e televisão.
Especialistas avaliam que facilitar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos e adotar o
comprovante vacinal são medidas necessárias para enfrentar a pandemia.
O chefe do Planalto também citou a tragédia causada pelas fortes chuvas na Bahia e
em Minas Gerais. Ele disse que, desde o primeiro momento, orientou os ministros da
Cidadania, João Roma, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a
prestarem todo o atendimento necessário aos municípios atingidos. Bolsonaro passa
férias em Santa Catarina e sofre críticas por não ter participado diretamente das ações
do governo na situação.
O presidente voltou a criticar prefeitos e governadores, responsabilizando-os pela
crise econômica por causa da política adotada para combater a pandemia de Covid19 e também repetiu o discurso de que não há corrupção no governo: “Completamos
Presidente Jair Bolsonaro – Anderson Riedel/PR/Divulgação

https://veja.abril.com.br/politica/jair-bolsonaro-volta-a-defender-prescricao-medica-para-vacinar-criancas/ 2/2
três anos de governo sem corrupção. Já concluímos, com menor custo, centenas de
obras paradas há vários anos”, disse

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