Lamento os superpoderes que o Supremo Tribunal Federal deu a governadores e prefeitos, afirma Bolsonaro

Lamento os superpoderes que o Supremo Tribunal Federal deu a governadores e prefeitos, afirma Bolsonaro

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro visitou venezuelanos na cidade de São Sebastião, no Distrito Federal, e aproveitou o momento para criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a realização de cerimônias religiosas presenciais em todo o país em virtude da pandemia da Covid-19, que já dura mais de um ano com medidas extremamente restritivas e diferentes impostas por governadores e prefeitos.

Bolsonaro também censurou as medidas de combate ao novo coronavírus, que envolvem o fechamento de comércios e os toques de recolher e lockdowns.

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“Não abusem da paciência do povo brasileiro. Lamento os ‘superpoderes’ que o Supremo Tribunal Federal deu a governadores e prefeitos para fechar, inclusive, salas, igrejas de cultos religiosos. É o absurdo dos absurdos. Não está valendo o artigo quinto da Constituição mais. Está valendo o decreto do governador lá na frente”, lamentou.

O artigo que o presidente menciona se refere a direitos e deveres individuais e coletivos no Brasil: “todos são iguais perante a lei” e assegura “o livre exercício dos cultos religiosos”.

“Pessoal que me acusa de ditador, de querer impor uma ditadura no Brasil, nunca vi uma palavra minha, um só gesto que fugisse das quatro linhas da Constituição. Outros fogem. Os que me acusam, muitos agem fora das quatro linhas da Constituição”, denunciou.

Na sexta-feira (9), Bolsonaro – assim como outras autoridades, políticos e juristas – também criticou a decisão do ministro do Supremo, Luis Roberto Barroso, de obrigar o Senado Federal a instalar a CPI da Covid-19, para investigar suposta omissão do Governo Federal no enfrentamento da pandemia.

“O Barroso, monocraticamente, determinou que o Senado Federal instale a CPI da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro. É exatamente isso. Não é para apurar desvio de recursos de governadores, é para apurar omissões do Governo Federal”, revelou.

Em tempos de “censura”, precisamos da ajuda do nosso leitor.

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