MDB, DEM e PSDB ganham metade das capitais e consolidam a força do centro

11/2020 MDB, DEM e PSDB ganham metade das capitais e consolidam a força do centro |
MDB, DEM e PSDB ganham metade das capitais e consolidam a força do
centro
Somadas, as três legendas ficam com treze das 26 sedes de estado onde há prefeituras; PT fica sem prefeito pela primeira vez na sua história
Por Da Redação Atualizado em 29 nov 2020, 21h23 – Publicado em 29 nov 2020, 20h33
O MDB foi o partido que mais fez prefeitos em capitais nas eleições de 2020, com cinco eleitos, seguido
por PSDB e DEM, ambos com quatro vitoriosos. O resultado consolida a tendência já verificada no primeiro turno de que o
centro político seria o grande vencedor das disputas municipais deste ano – somadas, as três siglas terão treze das 26 sedes de
estado onde há prefeituras (Brasília não tem).
Na sequência, aparecem mais dois partidos de centro – PP e PSD – e duas legendas de esquerda – PDT e PSB –, todos com
dois prefeitos eleitos cada. Depois, com um vitorioso cada um vêm Republicanos, PSOL, Podemos e Avante – estes dois
últimos são as novidades da atual eleição porque nunca haviam conquistado uma prefeitura de capital.
Na comparação com 2016, perderam prefeitos o PSDB (elegeu sete há quatro anos), o PDT (havia feito três) e partidos que
fizeram um prefeito na disputa anterior e agora não fizeram nenhum: PT, PCdoB, PMN, Cidadania (antigo PPS) e Rede. O
maior derrotado foi o PT, que pela primeira vez em sua história ficou sem ganhar em nenhuma capital – em 1985 e 2016, seus
piores anos, havia eleito ao menos um.
Ganharam cidades o DEM (havia eleito apenas um) e MDB (tinha quatro). Permaneceram com o mesmo número de cidades o
PSD (dois), o PSB (dois) e o Republicanos (um). O PHS, que elegeu um prefeito em 2016, deixou de existir e foi incorporado
pelo Podemos.
Sebastião Melo (MDB), Eduardo Paes (DEM) e Bruno Covas (PSDB),eleitos prefeitos em Porto Alegre, Rio e São Paulo Divulgação/Divulgação
APRESEN
De Ka pela
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Pulverização menor
A eleição deste ano também teve menos partidos vitoriosos nas capitais (11), dois a menos que em 2016, quando treze
legendas diferentes conquistaram prefeituras, estabelecendo assim a maior pulverização partidária em disputas desse tipo nas
capitais.
É importante lembrar que ainda não foi disputada a eleição para a prefeitura de Macapá, que foi adiada em razão da crise no
abastecimento de energia elétrica. As votações ocorrerão nos dias 6 de dezembro (primeiro turno) e 20 de dezembro (segundo
turno, caso seja necessário).
Veja abaixo os prefeitos eleitos neste ano por partidos.
MDB
Sebastião Melo (Porto Alegre)
Maguito Vilela (Goiânia)
Emanuel Pinheiro (Cuiabá)
José Pessoa Leal (Teresina)
Arthur Henrique (Boa Vista)
PSDB
Bruno Covas (São Paulo)
Alvaro Dias (Natal)
Hildon Chaves (Porto Velho)
Cinthia Ribeiro (Palmas)
DEM
Eduardo Paes (Rio de Janeiro)
Bruno Reis (Salvador)
Rafael Greca (Curitiba)
Gean Loureiro (Florianópolis)
PSD
Alexandre Kalil (Belo Horizonte)
Marquinhos Trad (Campo Grande)
PP
Cícero Lucena (João Pessoa)
Tião Bocalom (Rio Branco)
PSB
João Campos (Recife)
João Henrique Caldas (Maceió)
PDT
José Sarto (Fortaleza)
Edvaldo Nogueira (Aracaju)
PSOL
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Edmilson Rodrigues (Belém)
AVANTE
David Almeida (Manaus)
REPUBLICANOS
Lorenzo Pazolini (Vitória)
PODEMOS
Eduardo Braide (São Luís)

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