18 DE FEVEREIRO DE 2019, 11H05
Morte de Padre Roque, ex-deputado federal, repercute entre lideranças políticas
Padre e professor universitário, Padre Roque foi eleito deputado federal em 1994 e se candidatou ao governo do Paraná em 2002. Ele foi membro da Teologia da Libertação e militante pelos direitos humanos no período da ditadura militar
A notícia da morte do padre Roque Zimmermann, o Padre Roque, ex-deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Paraná, repercutiu nas redes entre lideranças políticas e causou comoção neste fim de semana. Ele era uma das principais lideranças do PT em Ponta Grossa.
Padre Roque tinha 79 anos e estava internado desde o dia 31 de janeiro com problemas cardíacos e no pulmão. No domingo (17), seu irmão, Tarcísio Zimmerman, divulgou nota informando o falecimento.
“Padre Roque é o primeiro dos 13 irmãos da minha família a falecer e sua vida nos deixa um legado de fé, compromisso e lutas pela dignidade das pessoas humanas. Vá em paz, querido irmão”, escreveu Tarcísio, que também foi deputado federal pelo PT.
Padre e professor universitário, Padre Roque foi eleito deputado federal em 1994 e se candidatou ao governo do Paraná em 2002. Ele foi membro da Teologia da Libertação e militante pelos direitos humanos no período da ditatura militar. Quando disputou o governo estadual, teve 17% dos votos. No ano seguinte, assumiu a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social no Paraná a convite do então governador, Roberto Requião, do MDB
A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e os deputados Maria do Rosário e Ênio Verri estão entre as lideranças petistas que repercutiram a morte. “Triste com a morte do Padre Roque. Lutador das causas sociais e da educação. Um grande companheiro. Solidariedade à família e amigos”, escreveu Gleisi no Twitter.
Requião também lamentou. “Faleceu meu amigo, petista raiz, Padre Roque Zimmermann. Exemplo de vida e militância”, tuitou.