NORDESTE AGORA TÁ COM BOLSONARO CANSOU DE MENTIRAS DO PT

Eleições 2018: Candidatos à Presidência miram Nordeste

Confira as principais notícias desta manhã:

  • Na reta final da campanha, Jair Bolsonaro (PSL) evita se exporem debates e mira nordeste na campanha.
  • Folha foi até o povoado de Cajueiro, município de Guaribas, local onde 93,24% dos votos foram para Fernando Haddad (PT). Dos 4,5 mil habitantes, 1.078 dependem do Bolsa Família. Moradores temem perder os poucos benefícios que hoje possuem. Leia mais.
  • Eleitores em dúvida entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro contam por que ainda não decidiram.
  • Discurso de Bolsonaro gera reflexão sobre os usos do termo Fascismo. Em 8 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno da eleição, a página a respeito do fascismo foi a mais vista na Wikipédia em português, com 205.844 visitas. “O que é fascismo?” é uma das perguntas relacionadas com maior frequência ao candidato do PSL. Para especialistas, candidato não se encaixa na definição, mas discurso pode ser qualificado como de extrema direita. Leia mais

Reportagem da Folha publicada na quinta-feira (18) mostrou que empresas estavam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.

Leia mais destaques do dia em página especial sobre as eleições de 2018.

  • Grupos pró-Bolsonaro começam a encerrar atos na Paulista

    Com o Hino Nacional, grupos de manifestantes começam a anunciar o encerramento de seus atos na avenida Paulista neste domingo (21), embora ainda continuem a discursar e protestar.

    O ato foi marcado pelo grito de guerra “eu vim de graça” e por pessoas vestidas com caixas com a inscrição “caixa dois”, ironizando as suspeitas de pagamento, por meio de empresas, a serviços de disparo automático de mensagens para a campanha do candidato.

    A informação foi revelada pela Folha.

    Os manifestantes dizem que fazem serviço de distribuição de conteúdo a favor do candidato nas redes de graça.

    No local, estiveram políticos como o ex-prefeito João Doria (PSDB), candidato ao governo de São Paulo, as deputadas eleitas do PSL Janaína Paschoal (estadual), Joice Hasselman (federal) e o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP).

    Por meio de videoconferência, Bolsonaro disse em telões que ia “varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil” em referência ao PT.

    Outro que subiu em palanque foi o astronauta Marcos Pontes, eventual indicação para o Ministério de Ciência e Tecnologia o caso o capitão reformado seja eleito para o Palácio do Planalto. (José Marques)

  • Eles estão perdendo por causa das ‘true news’, diz Janaína Paschoal, que chama Haddad ao debate

    A deputada estadual eleita Janaína Paschoal (PSL-SP) disse neste domingo (21) em ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista que o PT irá perder as eleições por causa das “true news” (notícias verdadeiras), e não pelas fake news (as falsas).

    Ela criticou o que chama de “matérias fake” e afirmou que “fake news é dizer que o Brasil não esta abraçando essa candidatura com amor”.

    Folha revelou na quinta (18) o caso de compra de serviços de disparo de mensagens por Whatsapp contra o PT.

    “Não é WhatsApp, não, não é o Facebook, não. É a safadeza deles que está destruindo eles próprios”, afirmou.

    Ela também respondeu às críticas sobre a ausência de Bolsonaro em debates televisivo. O capitão reformado diz que não participará dos encontros com Fernando Haddad (PT), seu adversário.

    “Se Haddad quiser debater, venha ele, venha a Gleisi [Hoffmann, presidente do PT], venha Lula, venha toda a turma dele, que eu encaro eles sozinha”, convocou.

    “Eu amo cada um de vocês, eu amo todos vocês, eu amo este país”, acrescentou.

    “Não adianta eles pegarem o nosso dinheiro para ficar rodando o mundo dizendo mentiras”, disse. “Vamos ganhar bonito, vamos ganhar limpo.”

    Em telões no mesmo trio, logo após Janaína, Bolsonaro fez uma fala por meio de videoconferência. (José Marques)

  • OUTROS

    Após fala sobre fechar STF, Rosa diz que juiz não deve se deixar abalar

    A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rosa Weber, disse neste domingo (21) que um magistrado que honra o seu papel não se deixa abalar por manifestações que possam ser compreendidas como inadequadas.

    A declaração foi uma resposta a vídeo replicado nas redes sociais que mostra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro, dizendo que para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) “basta um soldado e um cabo”.

    “No Brasil, as instituições estão funcionando normalmente. E juiz algum no país, juízes todos no Brasil [que] honram a toga, se deixa abalar por qualquer manifestação que eventualmente possa ser compreendida como conteúdo inadequado”, disse a ministra, em entrevista à imprensa.

    A magistrada disse que teve conhecimento da declaração por sua assessoria de imprensa e que foi informada de que ela foi desautorizada posteriormente pelo presidenciável do PSL.

    Segundo ele, com base em dados da inteligência, não houve eventos significativos que indiquem alterações no processo eleitoral.

    “Desde 2016, identificamos pequenas tentativas de influenciar, mas não houve incremento considerável neste ano do que houve em 2016”, disse. (Gustavo Uribe e Fábio Fabrini)

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  • CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA

    ‘Se alguém falou em fechar o STF precisa consultar um psiquiatra’, diz Bolsonaro

    O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) negou a jornalistas na tarde deste domingo (21) que exista a possibilidade de o STF (Supremo Tribunal Federal) ser fechado.

    Veicula nas redes sociais um vídeo em que seu filho, Eduardo Bolsonaro, afirma que o Supremo poderia ser fechado por militares caso a candidatura de seu pai fosse barrada.

    “Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra”, disse Jair Bolsonaro.

    O candidato do PSL afirmou que desconhece o vídeo e que duvida que Eduardo tenha feito a afirmação. “Alguém tirou de contexto”.

    Bolsonaro grava vídeos de campanha neste domingo com membros da CBDS (Confederação Brasileira de Desportos de Surdos). O encontro ocorre no Jardim Botânico, zona sul do Rio, na casa de Paulo Marinho, suplente de seu filho Flávio Bolsonaro, eleito senador.

    A campanha de Fernando Haddad (PT) chegou a veicular a informação de que Bolsonaro teria votado contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência. O candidato do PSL votou contra um inciso da lei.

    Bolsonaro esteve acompanhado de sua mulher, Michelle, intérprete de libras.

    O candidato do PSL assinou um termo de compromisso para defender os membros da comunidade surda. (Ana Luiza Albuquerque e Talita Fernandes)

  • NAS RUAS

    Ato em São Paulo também pede votos contra Márcio França

    Em palco do MBL no ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista, o vereador Fernando Holiday (DEM) também pediu que os manifestantes não votassem, em São Paulo, para a reeleição do governador Márcio França (PSB).

    “Muito cuidado com as eleições estaduais porque aqui eles não estão com a estrela vermelha na testa”, discursou Holiday, apresentando o governador como “membro do Foro de São Paulo”.

    O DEM do vereador apoia João Doria (PSDB), que tem dito que é contra a esquerda e que ela seria representada por França.

    No entanto, outro político que está no local, o senador eleito Major Olímpio (PSL), apoia França.

    Holiday, que é negro e foi chamado de “capitão do mato” por Ciro Gomes (PDT), terceiro lugar nas eleições, disse que o pedetista é fascista, racista e coronel.

    “Ele acha que ainda é dono dos negros do Brasil, mas não é”, afirmou, sob aplausos do público.

    “Ele acha que quem é negro e pobre tem que concordar com ele, mas não é assim que a banda toca”, acrescentou. (José Marques)

    José Marques/Folhapress
    Manifestantes pró-Bolsonaro tentam tirar foto com o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP)
    Manifestantes pró-Bolsonaro tentam tirar foto com o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP)
  • Em São Paulo, ato pró-Bolsonaro tem pixuleko e cartaz com fala de Cid Gomes

    Manifestantes a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) se reúnem ao longo da avenida Paulista neste domingo (21) com ao menos cinco carros se som e um pixuleko, boneco que faz alusão a Lula com roupa de presidiário, gigante.

    Nos palanques, além de gritos de “Fora PT” e “ele sim”, parte dos manifestantes pede a volta do voto em cédula e faz abaixo-assinado para enviar ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo que o sistema de votação mude no país.

    Em um dos trios, usam cartaz com a frase “Lula tá preso, babaca” similar ao logo do presidenciável Fernando Haddad (PT). A fala foi dita por Cid Gomes (PDT), coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT), que apoia Haddad no segundo turno.

    Entre os políticos presentes, estão o senador eleito Major Olímpio (PSL) –seguido por uma comitiva que faz fila para tirar selfies com ele– e o vereador Fernando Holiday (DEM).

    Um dos gritos de guerra do ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista é “eu vim de graça”, sempre que alguém em um dos trios fala sobre o escândalo de compra de disparos de mensagem por Whatsapp.

    O caso foi revelado pela Folha e provocou representações no TSE contra a chapa de Bolsonaro. (José Marques)

    Roberto Dias/Folhapress
    Carreata pró-Bolsonaro na rodovia Castelo Branco
    Carreata pró-Bolsonaro na rodovia Castelo Branco
    José Marques/Folhapress
    Manifestantes erguem pixuleko, boneco que faz alusão a Lula com roupa de presidiário, em ato pró-Bolsonaro na Paulista
    Manifestantes erguem pixuleko, boneco que faz alusão a Lula com roupa de presidiário, em ato pró-Bolsonaro na Paulista
  • 14h4321.out
    OUTROS

    Declaração de filho de Bolsonaro cheira a fascismo, diz FHC

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) repudiou a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato a presidente Jair BOlsonaro (PSL), sobre fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).

    “As declarações do deputado Eduardo Bolsonaro merecem repúdio dos democratas. Prega a ação direta, ameaça o STF. Não apoio chicanas contra os vencedores, mas estas
    cruzaram a linha, cheiram a fascismo. Têm meu repúdio, como quaisquer outras, de qualquer partido, contra leis, a Constituição”, afirmou FHC nas redes sociais neste domingo (21).

    Vídeo replicado na internet mostra Eduardo Bolsonaro dizendo que, “se quiser fechar o STF, você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo”.

  • ‘Basta um soldado e um cabo para fechar STF’, disse filho de Bolsonaro em vídeo

    Vídeo replicado nas redes sociais e no WhatsApp mostra Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito por São Paulo, dizendo que para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) basta um soldado e um cabo.

    “Se quiser fechar o STF você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo”, afirmou.

    A gravação foi feita no dia 9 de julho, em um cursinho de Cascavel, no Paraná. Eduardo Bolsonaro dava uma palestra para concurseiros que desejam ingressar na Polícia Federal. O vídeo da palestra foi compartilhado no canal do cursinho e teve mais de 100 mil visualizações. (Débora Sögur Hous)

  • Ciro diz que luta contra fascismo ‘seguirá mais forte’

    Brasília – Afastado do cenário eleitoral desde a declaração de um apoio crítico a Fernando Haddad (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) criticou neste domingo (21) a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), mas evitou mais uma vez pedir voto diretamente ao petista.

    Em declaração nas redes sociais, ele afirmou que tem alertado há anos o país sobre “o crescimento do fascismo” e acusou alguns grupos políticos de terem se omitido. “Enquanto alguns se omitiam, eu já lutava contra esse perigo para o Brasil. Essa luta seguirá ainda mais forte”, disse.

    Magoado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, viajou para Europa no início do segundo turno e tem evitado dirigentes petistas que querem um apoio explícito dele a Haddad.

    A estratégia do PDT é lançá-lo no início do ano que vem a candidato a presidente em 2022, iniciando uma série de viagens dele pelo país. (Gustavo Uribe)

  • No Maranhão, Haddad diz que filho de Bolsonaro ameaçou STF

    São Luís – O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) afirmou este domingo que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ameaçou fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) com uma intervenção militar.

    Ele faz referência a um vídeo no qual o deputado diz que o STF poderia ser fechado por militares caso impugnasse a candidatura de Jair Bolsonaro. O vídeo foi gravado em uma palestra para concurseiros no dia 9 de julho em Cascavel (PR).

    “O STF vai ter que pagar pra ver. E se pagar para ver, vai ser ele contra nós […] Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não precisa nem de um jipe, você manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o solado e o cabo”, disse Eduardo Bolsonaro no vídeo.

    Para Fernando Haddad, o discurso do deputado é uma ameaça ao STF. (Tayna Abreu)

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