Segundo os responsáveis pelo resgate, o alojamento onde as vítimas estavam não tinha sanitários ou local para preparar comida. O ambiente era sujo e os trabalhadores dormiam em um quarto sem ventilação. O regime de trabalho era forçado.

No total, a carvoaria tinha 19 funcionários, mas 10 não eram submetidas às condições análogas a escravidão. Apenas disso, 18 trabalhavam sem registro e duas eram menores de idade.

Foram registrados 43 autos de infração pelas irregularidades trabalhistas e pela violação de direitos humanos. O empregador também foi obrigado a custear as verbas trabalhistas salariais e rescisórias, no valor total de R$ 70.045,987.

Cada um dos nove resgatados recebeu três parcelas do seguro-desemprego especial. O nome da empresa envolvida ainda não foi divulgado.