Rio tem seis mortes após chuva, e prefeitura mantém alerta e estágio de crise

Seis mortes foram confirmadas em decorrência do temporal que atingiu o Rio na noite de quarta-feira. Nesta quinta, a cidade tomou conhecimento dos estragos. Os corpos foram encontrados em Pedra de Guaratiba, Rocinha, Vidigal e em um ônibus soterrado na Avenida Niemeyer. Parte da ciclovia Tim Maia, que liga a Zona Sul à Barra da Tijuca, desabou — há duas semanas, o prefeito do Rio Marcelo Crivella garantiu a segurança da estrutura (Assista ao vídeo). Cerca de 170 árvores foram derrubadas. A prefeitura mantém alerta para nova chuva, e o município permanece em estágio de crise.

O que aconteceu: a chuva teve ventos com velocidade semelhante à de furacões. Quatro fenômenos da natureza ajudam a explicar como a tempestade se formou.

Reação: Crivella decretou luto oficial por três dias, e o governador Wilson Witzel culpou as prefeituras pelos impactos da chuva.

Relatos: tripulantes contam como lutaram para impedir que um veleiro batesse nas pedras do Arpoador. E motoristas e passageiros narram terror na Avenida Niemeyer.

O que ainda pode acontecer: segundo meteorologistas, há risco de novo temporal, mas não com a mesma intensidade. Para sexta-feira, a previsão é de céu nublado e chuvas isoladas.

Galeria de fotos: imagens impactantes mostram os estragos no Rio.

Bolsonaro tem febre e é diagnosticado com pneumonia

O presidente Jair Bolsonaro teve febre na noite de quarta-feira e foi diagnosticado com pneumonia. Segundo o porta-voz da Presidência, a causa é bacteriana, e não viral. Os médicos prescreveram novo antibiótico.

O que isso significa: especialistas consultados afirmam que o quadro de pneumonia não é comum em pacientes que passaram por cirurgias de reversão de colostomia. A internação deve ser prolongada. O tratamento adotado, com antibióticos, é o indicado e tende a evoluir bem, dizem.

Linha do tempo: Bolsonaro fez uma cirurgia para reverter a colostomia no dia 28. Cinco dias depois, teve náusea e vômitos e passou a utilizar uma sonda nasogástrica. Desde então, sua saúde era considerada estável.

Viu isso?

Foco do Congresso: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, garantiu que a reforma da Previdência terá prioridade na Casa, mesmo em relação ao projeto anticrime apresentado pelo ministro Sergio Moro.

Mudanças trabalhistas: o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou lideranças sindicais e disse que os sindicatos foram criados em regime fascista, assim como a legislação trabalhista. O governo estuda criar modelo em que jovens poderiam abrir mão de férias e 13º salário.

Recurso de Lula: a defesa do ex-presidente vai argumentar que a juíza Gabriela Hardt errou ao citar um delator na sentença do processo do sítio de Atibaia. Ao saber da condenação, Lula fez comentários sobre a decisão.

Oito décadas para Paulo Preto: a força-tarefa da Lava-Jato em São Paulo quer que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza seja condenado a 80 anos de prisão por desviar verbas em obra do Rodoanel.

O alcance da lama: uma área de 2.980 quilômetros quadrados foi afetada pelo rejeito da Vale, além de 90 quilômetros de extensão do Rio Paraopeba. Os dados sugerem presença de bastante água na barragem.

Plano para Venezuela: México e Uruguai sugeriram quatro etapas para estabelecer negociação entre representantes de Nicolás Maduro e da oposição. Analistas veem quatro cenários para o fim da crise.

Novo ‘inimigo’: depois de adotar tom belicoso contra imigrantes, o presidente dos EUA, Donald Trump, lançou, em discurso no Congresso,as bases de uma nova retórica sobre ameaças ao país. Analistas interpretam como modulação do discurso para a corrida presidencial de 2020.

Tensão nos Alpes: o governo francês chamou de volta seu embaixador na Itália. O ato de protesto ocorre depois de um encontro do vice-primeiro ministro italiano com líderes do movimento dos coletes amarelos.

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