ONGS DE PAPEL AGORA É COM A FEDERAL:Réu da ONGs de Papel, João Paulo é preso com a esposa pela PF e servidores de Amélio sofrem buscas

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Réu da ONGs de Papel, João Paulo é preso
com a esposa pela PF e servidores de Amélio
sofrem buscas
Operação Operação Imhotep da PF e CGU alcança pai, mãe e irmão de Irisfran, chefe de gabinete
do deputado Amélio Cayres, além de familiares de donos da cooperativa Coopertransmed,
empresários e servidores públicos
02/10/2019 – 20:04
A Operação Imhotep (assessor, do Egito) da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União
(CGU) deflagrada nesta quarta-feira, 2, prendeu um velho conhecido da Polícia Civil do Tocantins,
o empresário João Paulo Silveira, investigado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério
Público Estadual (MPE) no esquema desmontado pela Operação Ongs de Papel e alcançou o
servidor comissionado da Assembleia Legislativa, Irisfran Pereira, chefe de gabinete do deputado
Amélio Cayres (SD), e familiares do servidor.
Além de João Paulo, estão entre os presos preventivamente a esposa dele, Jacianny Amaral Maciel
Silveira e Joaquim Alves da Silva Júnior, vice-presidente da Coopertransmed (Cooperativa de
Trabalho dos Transportadores do Norte e Nordeste do Brasil). A quarta pessoa presa
preventivamente é Dagna Martins da Cruz Sousa, pregoeira em diversos municípios, apontada como
auxiliar de João Paulo a fraudar licitações que resultaram em contratos fraudulentos de aluguel
ônibus escolares, com prejuízos estimados me mais de R$ 2,8 milhões.
Servidores de Amélio são alvos
Entre os endereços alvos de busca e apreensão estão as residências relacionadas a parentes do chefe
de gabinete de Amélio Cayres, Irisfran Pereira, incluindo o pais dele, Francisco Pereira, que já
Veículo fiscalizado pela CGU (Foto: CGU/Divulgação)
03/10/2019 Réu da ONGs de Papel, João Paulo é preso com a esposa pela PF e servidores de Amélio sofrem buscas

atuou como diretor da cooperativa. Ele é apontado como laranja do assessor do parlamentar, com
quem a “organização criminosa tem uma relação de proximidade”. Outros alvos da família dele são
o irmão Israel Pereira e a mãe Irene de Sousa Pereira, usados para constituir a cooperativa.
Além de Irisfran, outro servidor do deputado Marcioney Barros Monteiro, atual assessor
parlamentar de gabinete das Comissões Permanentes, e seu irmão, o ex-candidato a vice-prefeito de
Sítio Novo, José Valnei Barros Monteiro, tiveram endereços alvos de busca e apreensão pela PF.
Monteiro representou a cooperativa e outra empresa suspeita, a GDK Locação de Veículos e Gestão
Empresarial LTDA junto a municípios do Bico do Papagaio.
O esquema
João Paulo é o empresário investigado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público
Estadual (MPE) no esquema desmontado pela Operação Ongs de Papel, que apura desvio de
recursos de emendas parlamentares por empresas de fachada.
Nessa operação da PF, os investigadores apontam que o esquema de fraude ocorre na licitação para
aluguel de veículos com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por
valores superdimensionados e depois passam por subcontratação com valores menores e a diferença
entre o valor pago pelas prefeituras e o que a Coopertransmed repassa aos subcontratados é o
desvio. A investigação aponta que a cooperativa é de fachada, criada por contadores sem qualquer
relação com a atividade de transporte para desviar recursos.
Na decisão que decretou a prisão preventiva dos quatro, a juíza federal Roseli de Queiroz Batista
Ribeiro, da 1ª Vara Federal de Araguaína, afirma que o recolhimento estava autorizado porque há
indícios razoáveis dos crimes apontados: peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro,
organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
Segundo a PF, João Paulo, Jacianny e Joaquim Alves atuam corrompendo servidores para frustrar as
licitações, com auxílio de Dagna Sousa. O contador Amaurílio, conselheiro de Administração da
cooperativa, participaria da atividade criminosa e tem movimentação financeira incompatível com
os rendimentos declarados à Receita Federal. Amaurílio teve o pedido de prisão feito pela PF, mas a
juíza não decretou afirmando que não ficou provada participação atual dele.
Um exemplo citado na decisão, da CGU, ocorreu em Pium, município em que três empresas
apresentaram proposta de preços – Prime Produções, M. Das G.N. Silveira e Coopertransmed-, mas
apenas a cooperativa retirou o edital e única a se credenciar na licitação. Para o órgão, houve
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conluio porque Joaquim Alves, vice-presidente da cooperativa a representou na licitação ao mesmo
tempo em que era sócio da M. das G.N. Silveira e administrador da Prime.
O JTo procurou a assessoria de imprensa da Assembleia, mas não houve resposta. A redação não
conseguiu contato com os citados.
Alvos de busca e apreensão
João Paulo Silveira
Apontado como líder da organização
Jacianny Amaral
Esposa de João Paulo, gerencia os pagamentos e recebimentos do grupo
Daniella Nestor Dourado Lima
Irmã de João Paulo, usada para constituir a cooperativa
Maria das Graças Nestor Silveira
Mãe de João Paulo, usada para constituir a cooperativa e tem empresas em seu nome
Renato dos Reis Neres Alves
Laranja de João Paulo, usado para constituir a cooperativa
Irisfran Pereira
chefe de gabinete do deputado Amélio Cayres, próximo ao grupo, usou parentes para constituir a
cooperativa
Irene de Sousa Pereira
mãe de Irisfran, usada para constituir a empresa
Israel de Sousa Pereira
irmão de Irisfran, usado para constituir a empresa
Francisco Pereira
pai e laranja de Irisfran
Adriano Fernandes da Silva
Sócio de Amaurilio Candido
03/10/2019 Réu da ONGs de Papel, João Paulo é preso com a esposa pela PF e servidores de Amélio sofrem buscas
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Amaurílio Cândido de Oliveira
Sócio da Delta Contadores e vice-presidente da cooperativa
Maria de Lourdes Gonçalves
Madastra de Amaurilio, usada para constituir a cooperativa
Sebastião Candido de Oliveira
Pai de Amaurílio, usado para constituir a cooperativa
Joaquim Alves Silva Júnior
Braço direito de João Paulo e gerente das atividades da cooperativa
Francisco Marcioney Barros Monteiro
articulador político com quem o grupo tem proximidade
José Valnei Barros Monteiro
irmão de Marcioney, representa as empresas do grupo no Bico do Papagaio
Agnon Gomes da Silva
secretário de Infraestrutura de Sampaio, apontado como recebedor de recursos irregulares
Welbis Mota Lima
motorista de Pugmil
Ariel Alves Parente
apontado como facilitador de fraudes
Thiago Germano Santos
apontado como facilitador de fraudes
José Cabral da Cruz
apontado como intermediador entre a cooperativa e prestadores de serviços e facilitador
COOPERTANSMED
Cooperativa usada pelo grupo para prestar serviços fraudulentos de transporte aos municípios
GM LOCAÇÕES L.A. DA SILVA LOCAÇÕES DE PALCOS
M. DAS G.N. SILVEIRA
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GDK LOCAÇÕES
OPÇÃO CONTÁBIL (escritório de João Paulo)
Empresas usadas pelo grupo para fraudar licitações

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