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Operação da PF contra suposta instituição financeira ilegal cumpre mandado de busca em escritório de advocacia

Por G1 Tocantins

 


Operação ocorre em cidades gaúchas e em outros quatro estados — Foto: Divulgação/PFOperação ocorre em cidades gaúchas e em outros quatro estados — Foto: Divulgação/PF

Operação ocorre em cidades gaúchas e em outros quatro estados — Foto: Divulgação/PF

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Federal em um escritório de advocacia em Palmas nesta quinta-feira (17). A ação fez parte da operação Lamanai, deflagrada pela PF do Rio Grande do Sul para investigar uma instituição financeira ilegal suspeita de movimentar R$ 40 milhões por dia. Mandados foram cumpridos em cinco estados.

A investigação da PF apontou que o grupo investigado tem uma sede em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, e atua no mercado financeiro paralelo, sem autorização das autoridades competentes, com a captação ilegal de recursos de cerca de um milhão de clientes.

Para a polícia, o grupo chegava a movimentar R$ 40 milhões por dia. “Essa empresa e todo esse conglomerado que a gente chama de ‘Esquema Unick é muito maior. A captação deles é, no mínimo, de R$ 2,4 bilhões. A pulverização, eles falam de um milhão de clientes, a carteira, e de 740 mil ativos”, contou o delegado Aldronei Pacheco Rodrigues.

Foram cumpridos 65 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Caxias do Sul, além de em Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF). Dez pessoas foram presas.

Também foram executadas medidas judiciais cautelares para apreensão de veículos, sequestro de bens e bloqueio de valores em contas correntes. No Tocantins, o mandado de busca e apreensão ocorreu em um escritório de advocacia da capital.

A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins emitiu uma nota destacando a inviolabilidade do escritório de advocacia e afirmando que vai buscar informações sobre a investigação na Polícia Federal no Tocantins e na Vara Federal. Afirmou ainda que “tomará todas as medidas cabíveis em caso de eventuais ilegalidades ou abusos praticados”.

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