OTAN avalia reforçar defesa contra mísseis da Rússia
Qualquer modificação na missão declarada do atual sistema de defesa antimísseis da Otan provavelmente enfureceria a Rússia.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) avalia modernização de suas defesas, tornando-as capazes de abater mísseis nucleares de alcance intermediário recém-mobilizados pela Rússia.
O governo de Vladimir Putin há muito tempo considera o local de defesa antimísseis da OTAN na Romênia e um em construção na Polônia como ameaças ao seu arsenal nuclear e uma fonte de instabilidade na Europa.
Os Estados Unidos anunciaram em fevereiro a intenção de se retirar do Tratado de Forças Nucleares de Médio Alcance (INF), assinado em 1987 nos anos finais da Guerra Fria, citando os anos de violações de Moscou. A medida é apoiada pela OTAN.
Os embaixadores da OTAN farão uma última tentativa de pressionar a Rússia a retirar seus novos mísseis de cruzeiro e renovar o tratado na sexta-feira (12) em Bruxelas, informa o jornal Folha.
Na última quarta-feira (3), com a assinatura do presidente Putin, Moscou ratificou a saída de seu país do tratado nuclear INF.