PALMAS TEM 4 CASOS DA VARIOLA DO MACACO

Por g1 Tocantins e TV Anhanguera

 


Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou nesta terça-feira (9) que há 13 casos suspeitos de varíola dos macacos sendo investigados no Tocantins. Apenas uma pessoa teve diagnóstico confirmado até o momento no estado e o paciente já recebeu alta. Os moradores sob suspeita estão divididos em sete municípios (veja lista abaixo).

Um boletim semanal sobre a doença será divulgado pela SES. “A Monkeypox é uma doença benigna, de tratamento sintomático e que raramente leva a óbito. Os pacientes em investigação seguem com os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e com acompanhamento dos referidos municípios”, afirmou Perciliana Bezerra, superintendente de Vigilância em Saúde da SES.

Onde estão os casos

 

O único caso confirmado no Tocantins foi diagnosticado na última semana de julho. O paciente era um homem de 32 anos, morador de Nazaré, na região do Bico do Papagaio. Ele completou o isolamento e recebeu alta após exames confirmaram que estava curado do vírus.

Os casos suspeitos estão divididos da seguinte forma:

  • Palmas (4)
  • Lagoa da Confusão (1)
  • Araguaína (1)
  • Colinas do Tocantins (2)
  • Porto Nacional (2)
  • Formoso do Araguaia (1)
  • Gurupi (2)

 

Segundo a SES, as amostras dos pacientes investigados foram encaminhadas para análise na Fundação Ezequiel Dias (FUNED), em Belo Horizonte (MG). O prazo de entrega dos resultados é de até 15 dias.

Um boletim sobre os casos da doença será divulgado toda semana, na segunda-feira, para manter a população atualizada. Os dados podem ser conferidos aqui.

“A população deve ficar atenta aos sintomas e procurar a Unidade Básica de Saúde, de sua referência”, orientou a superintendente.

Plano de contingência

 

O plano de contingência para o vírus Monkeypox foi divulgado nesta segunda-feira (1°) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foi definido que os atendimentos devem começar na rede de saúde municipal. Dependendo da gravidade os pacientes serão encaminhados para os hospitais estaduais.

O primeiro caso da doença no Tocantins foi confirmado no dia 25 de julho. O paciente era um homem de 32 anos, morador de Nazaré, com histórico de viagem para o estado de São Paulo. Ele apresentou os sintomas, cumpriu isolamento e recebeu alta médica no dia 26 de julho, após refazer exames e não identificar mais o vírus em seu corpo.

Unidades referência

 

O plano de contingência para o vírus definiu hospitais que serão referência para casos leves, moderados e graves.

Com a suspeita da doença, os pacientes devem procurar primeiro a atenção primária, que são os postos de saúde municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A depender da gravidade, serão encaminhados aos hospitais estaduais.

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Os municípios também deverão elaborar planos de contingenciamento. A primeira cidade a divulgar as medidas para atendimento foi Araguaína, que definiu a Unidade Palmeiras do Norte, para ser referência de atendimento dos casos.

Isolamento

 

Caso o paciente não precise de internação e esteja com suspeita da doença, deve cumprir imediatamente 21 dias de isolamento. Ele passará por exames para confirmação e o isolamento só poderá acabar após o desaparecimento completo das lesões. O paciente deve ser acompanhado em relação a sinais e sintomas, devendo ser referenciado para atendimento especializado no caso de complicações.

Pessoas que tiveram contato com pacientes suspeitos ou confirmados devem passar por acompanhamento, mas não há necessidade de isolamento dos contatos assintomáticos.

Entre os tipos de complicações para internação estão:

  • infecções secundárias;
  • lesões cutâneas permanentes;
  • perda de fluidos por exudação;
  • lesões dolorosas em mucosas;
  • odinofagia (dor ao engolir);
  • disfagia (dificuldade de engolir);
  • sangramento retal;
  • dor anal;
  • redução da acuidade visual e outros problemas oculares
  • broncopneumonia;
  • insuficiência respiratória.

 

Cuidados contra o Monkeypox

 

O plano de contingência estadual ainda alerta a todos quanto à prevenção da varíola dos macacos e cuidados ao lidar com pacientes suspeitos.

Como a forma de transmissão é através do contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou fluidos corporais, a orientação é para o uso de equipamentos de proteção e ainda higienização. Além disso, manter o distanciamento também pode evitar o contato com gotículas de pessoas infectadas.

Nas unidades de saúde, os trabalhadores devem estabelecer uma barreira física, cobrir qualquer lesão de pele, higienizar adequadamente as mãos, com água e sabão ou álcool gel, e usar máscara. Também é necessário o uso de máscara, óculos, luvas e avental, além da higienização das mãos regularmente.

As notificações de casos suspeitos devem deverão passar pela Vigilância Epidemiológica do Município e do estado, que passará aos órgãos federais.

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