POR ANDA NELSON PIQUET?

NELSON PIQUET

por Marcos Júnior Micheletti
Nelson Piquet Souto Maior nasceu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1952, mas passou a maior parte de sua infância e adolescência em Brasília, pois seu pai, Estácio Gonçalves Souto Maior, que era médico, foi ministro da saúde entre 1961 e 1962, durante as gestões de Ranieri Mazzilli e João Goulart.
Nelson Piquet é pai de sete filhos, de três uniões: Geraldo (com Maria Clara); Laszlo (com Catherine Valentin); Nelsinho, Kelly e Julia (com Sylvia Tamsma) e Pedro e Marco de seu atual camsamento, com Viviane de Souza Leão.
Em Brasília, aliás, um dos seus maiores amigos foi Alex Dias Ribeiro, com quem trabalhou na oficiana Câmber. E uma curiosidade: a mãe de Alex e de Nelson tem o mesmo nome: Clotilde.
O desejo familiar, principalmente do seu pai, era de que Nelson praticasse tênis, chegando inclusive a conseguir uma bolsa de estudos em Atlanta, nos Estados Unidos, onde o filho chegou a se destacar, mas sua paixão pelo automobilismo falou mais alto.
Contra a vontade do pai, começou no automobilismo, chegando ao bicampeonato brasileiro de kart (1971 e 1972).
Para não ser identificado pelo pai, adotou o sobrenome de sua mãe, dona Clotilde Piquet, mas grafado “Piket”.
Com a morte do pai, em 1974, Nelson não encontrou mais barreiras familiares e chegou ao título da Fórmula Super-Vê, em 1976.

Na Europa
Seguiu o caminho aberto por Emerson Fittipaldi na Europa e, em 1978, na Inglaterra, foi campeão da Fórmula Ford Inglesa, quebrando o recorde do escocês Jackie Stewart, despertando o interesse dos principais construtores da Fórmula 1.
A excelente performance de Piquet lhe rendeu um teste com um carro da McLaren em 1978, mesmo ano em que estreou no Grande Prêmio da Alemanha, no circuito de Hockenheim com um carro alugado da Ensign. Ele largou em 21º e não completou a prova, com problemas no motor Ford-Cosworth.

Na sequência, participou de mais três provas, com um modelo antigo da McLaren (o M-23, da equipe BS, enquanto o time oficial da McLaren competia com o modelo M-26).

Na Áustria (Zeltweg) e Holanda (Zandvoort), com problemas mecânicos, não terminou as corridas e na  Itália (Monza), chegou em nono lugar.

Contrato com a Brabham

Ainda em 1978 assinou contrato com a Brabham, chefiada por Bernie Ecclestone para a temporada completa de 1979 para ser companheiro de equipe do austríaco Niki Lauda, na ocasião, bicampeão mundial de Fórmula 1.Os dois pilotos da Brabham sofreram naquele ano com o motor italiano da Alfa-Romeo, devido ao peso excessivo e pouca confiabilidade.

Mesmo assim, Nelson conseguiu marcar seus primeiros pontos, chegando em quarto lugar no Grande Prêmio da Áustria, em Zeltweg. Ele terminou o campeonato no 15º lugar, com três pontos, um a menos que Lauda.

Em sua segunda temporada, em 1980, também pela Brabham agora equipada com motor Ford-Cosworth, teve um ano fantástico, chegando ao vice-campeonato, conquistando três vitórias (Long Beach, Holanda e Itália). O título ficou com o australiano Alan Jones, da Williams.

Em 1981 conquistou o primeiro de seus três títulos mundiais na categoria, derrotando o argentino Carlos Reutemann, da Williams.

Em 1982 a Brabham se associou à BMW para o desenvolvimento dos motores turbo da fábrica alemã da Baviera e os resultados não foram bons, terminando o ano na 11ª posição, mas conseguindo uma vitória, em Montreal, no Canadá.

Mas em 1982 Nelson se consolidou como um dos melhores especialistas em desenvolvimentos de carros e a Brabham-BMW de 1983 mostrou-se um carro vitorioso, levando Piquet ao bicampeonato, o primeiro conquistado por um motor turbo.

Foram três vitórias do brasileiro, que ficou dois pontos à frente do francês Alain Prost, da Renault (59 a 57).

Mas a McLaren “despertou”, levando Niki Lauda e Alain Prost aos títulos de 1984 e 1985, respectivamente.

Na Williams


Com o desinteresse de Ecclestone pela equipe, uma vez que ele cada vez mais se envolvia como dirigente da Fórmula 1, Nelson Piquet assinou contrato com a Williams-Honda para as temporadas de 1986 e 1987, tendo como companheiro o inglês Nigel MansellUma disputa interna com Nigel Mansell, em 1986, acabou facilitando o caminho para Alain Prost conseguir o bicampeonato, com a McLaren-Porsche. Nelson terminou em terceiro e Mansell foi o vice-campeão.
Foi nesse ano que Piquet fez uma das manobras mais fantásticas da história do automobilismo, ultrapassando a Lotus de Ayrton Senna no final da reta do circuito de Hungaroring, na Hugria,. Nelson, por fora, controlou sua Williams como um piloto de rallye, dominando o carro com uma habilidade impressionante.Mas em 1987, apesar de Mansell ter conquistado mais vitórias (seis contra três de Nelson), o brasileiro foi mais regular e terminou a temporada com o título (73 pontos a 61). Mesmo ano em que sofreu um grave acidente na temida curva Tamburello, a mesma em que morreu Ayrton Senna sete anos mais tarde. Piquet ficou desacordado e revelou que conviveu com problemas de concentração e sono nos meses seguintes. Sobre a temporada de 1987, clique aqui e veja uma matéria especial, no Portal Terceiro Tempo, sobre a primeira vitória de Piquet naquele ano, no GP da Alemanha, em Hockenheim.

O trabalho de Piquet com a Honda abriu espaço para ele na Lotus em 1988, que havia perdido Ayrton Senna para McLaren, mas a equipe que já não contava mais com Colin Chapmann (falecido) e em franca decadência, não levou Nelso além da sexta colocação na temporada, tendo conseguido como melhores resultados três vezes o terceiro lugar.

No ano seguinte, a Lotus perdeu o fornecimento dos motores Honda, que ficou exclusivamente com a McLaren e Nelson Piquet fechou a temporada de 1989 na oitava posição, com apenas 12 pontos.
Em 1990, foi contratado pela Benetton. A equipe, fundada em 1986 havia comprado a antiga Toleman e contava com um carro bem projetado e com os confiáveis motores Ford.

Nelson terminou o ano na terceira posição, com duas vitórias (Japão e Austrália), atrás de Senna e Prost (McLaren e Ferrari, respectivamente).
Em 1991 disputou sua última temporada na Fórmula 1, tendo como companheiros de equipe o brasileiro Roberto Pupo Moreno e depois Michael Schumacher, que estreava na categoria. Terminou em sexto, com uma vitória, no Grande Prêmio do Canadá, em Montreal.
Em 204 provas, acumulou 23 vitórias, 24 poles e 23 voltas mais rápidas durantes corridas.

Acidente em Indianápolis


Em 1992 aceitou um convite para participar das 500 Milhas de Indianápolis, pela equipe Menards, que lhe disponibilizou um Lola equipado com motor Buick.
Desde as primeiras voltas, Nelson Piquet demonstrou uma condução impecável com o carro norte-americano e já era o mais rápido dos estreantes e um dos mais rápidos no geral, ocupando a sexta colocação.
Um provável problema em um dos pneus fez o carro do brasileiro perder estabilidade na curva 4 do oval mais famoso do mundo durante uma sessão de treinos, em 07 de maio de 1992.
Nelson Piquet bateu seu carro contra o muro a mais de 340 km/h, sofrendo leve traumatismo craniano e toráxico, mas fraturas múltiplas nas pernas e nos pés.
Do autódromo, Nelson foi levado para o Hospital Metodista de Indianápolis, onde passou por uma primeira cirurgia, que durou cerca de cinco horas.
A operação ficou a cargo de um dos maiores especialistas em traumas dos membros inferiores, o doutor Terry Trammell, que havia operado o piloto norte-americano A.J.Foyt, em 1990, depois de um acidente semelhante, na pista de Elkhart Lake.
Depois de outras cirurgias, Nelson recuperou-se satisfatoriamente e voltou à Indianápolis no ano seguinte, pela mesma equipe Menards, demonstrando muita coragem para enfrentar novamente os desafios da pista.
Conseguiu se classificar em 13º lugar no grid composto por 33 carros, mas o motor Buick não resistiu mais que 38 voltas, na prova vencida por Emerson Fittipaldi (Penske).
Como empresário, fundou a Autotrac, a primeira em monitoramento de caminhões no Brasil e foi dono de uma equipe na GP 2, a Piquet Sports, entre 2000 e 2007.
Mas nunca ficou totalmente afastado das pistas. Participou das 24 Horas de Le Mans (França) e das 24 Horas de Spa-Francorchamps (Bélgica),
Venceu por duas vezes as Mil Milhas Brasileiras. Em 1997, com um McLaren F1 GTR formando dupla com o venezuelano Johnny Cecotto e em 2006 com Aston Martin DBR 9, correndo junto de seu filho Nelsinho Piquet, do brasileiro Helio Castroneves e do
francês Christophe Bouchut.
Cuidou pessoalmente da carreira de seu filho Nelsinho Piquet, desde sua entrada na Fórmula 1 em 2008 até 2009, quando foi demitido da Renault.
O filho do tricampeão confessou ter provocado um acidente durante o Grande Prêmio de Cingapura de 2008, a mando do chefe da Renault na Fórmula 1, Flávio Briatore e do diretor técnico da equipe Pat Symonds.
Em março de 2010, Nelson Piquet, que se manteve ao lado do filho após o episódio de Cingapura ter sido relatado, anunciou que iria processar Briatore e Symonds por difamação, pois Briatore acusou Nelson e Nelsinho por terem usados evidências falsas no julgamento.
Em 27 de novembro de 2011, antes do Grande Prêmio do Brasil, Nelson Piquet deu algumas voltas com o carro que conquistou seu primeiro mundial na Fórmula 1, a Brabham-BT 49C, de propriedade de seu ex-chefe na equipe, Bernie Ecclestone. Vascaíno de coração, Nelson empunhou a bandeira de seu time pelo traçado paulistano.
Em 11 de novembro de 2013 foi submetido a uma cirurgia cardíaca para implantar um stent, uma prótese para normalizar o fluxo sanguíneo, por conta de uma má formação no órgão. Piquet se recuperou bem do procedimento, realizado em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, retornando à sua residência, em Brasília.
Atualmente, além de continuar à frente da Autotrac,, acompanha de perto a carreira do filho Pedro Piquet, que em 2014 estreou na F3 Brasil e foi bicampeão da categoria, em 2014 e 2015.

Frases marcantes de Nelson Piquet:

Sobre Nigel Mansell:

“É um idiota veloz”
“Temos uma grande diferença: ele gosta de mulheres feias, eu gosto de mulheres bonitas.”
“Quando eu descobria algum acerto diferente no meu carro (Williams), falava em cima da hora para os engenheiros, assim não dava tempo de copiar para o carro dele.”

“Quase tive um orgasmo, quando vi o Mansell parado” (quando o inglês deixou sua Williams “morrer”), comemorando antecipadamente na última volta do Grande Prêmio do Canadá de 1991. A prova foi vencida por Piquet, que estava em segundo.”

Sobre Rubens Barrichello:

“Ele às vezes consegue fazer voltas rápidas, principalmente nos treinos, mas em ritmo de corrida é normalmente um segundo mais lento que os melhores.”

Sobre Ayrton Senna:

“Senna, o melhor piloto? Não, o Prost foi tetracampeão de Fórmula 1.”
“Quem é melhor, eu ou o Senna? Eu, estou vivo!.”
Sobre a Fórmula Indy:
“É uma categoria para aposentados, como eu.”Sobre a morte:

“Medo de morrer? Não tenho. Tenho medo de ficar aleijado, isso sim.”

Sobre Gilles Villeneuve:

“O Gilles usava um capacete de tamanho menor que o da sua cabeça, daí o capacete comprimia o seu cérebro. Era só ele colocar e sair fazendo besteira.”

CURIOSIDADES
Em 1982, durante o Grande Prêmio da Alemanha, em Hockenheim, o piloto chileno Eliseo Salazar, da ATS, era retardatário e não viu a Brabham-BMW de Nelson Piquet se aproximar para colocar uma volta de vantagem. Salazar “fechou” o brasileiro que acabou batendo em seu carro, tirando os dois da prova. Ao descer do carro, Piquet trocou tapas com Salazar.
Antes de uma prova de Fórmula 1, os mecânicos notaram um suposto vazamento no carro de Piquet, minutos antes da largada, já no grid. Os mecânicos perguntaram para o brasileiro se ele havia notado algum problema quando conduziu o carro dos boxes para a pista (volta de instalação) e Nelson disse que não. Piquet, com preguiça de ir ao banheiro havia feito xixi no cockpit mesmo e o “vazamento” escorreu pelo chassi.
APAIXONADO POR CARROS

Em Brasília, onde mora, e administra sua empresa de monitoramento de veículos por satélite (a Autotrac), Nelson Piquet cuida pessoalmente da mecânica de uma numerosa e valiosa coleção de carros, que você pode conhecer clicando aqui, em matéria especial do Portal Terceiro Tempo.

Veja abaixo alguns vídeos marcantes de Nelson Piquet. O primeiro da briga com Eliseo Salazar e o segundo da ultrapassagem sobre Ayrton Senna, no GP da Hungria de 1986:

   

Em janeiro de 2013 Nelson Piquet participou de uma campanha publicitária com seu antigo rival de Fórmula 1, Nigel Mansell.

A peça publicitária, divulgada exclusivamente pela internet, mostrou um desafio dos dois, cada um a bordo de um modelo Ford Fusion no circuito Velopark, no Rio Grande do Sul.
Abaixo, o episódio final:

PALESTRA DE NELSON PIQUET EM 05/10/2013 (DIVIDIDA EM DUAS PARTES) NO COLÉGIO D. PEDRO II, EM BRASÍLIA. PIQUET SE EMOCIONOU MUITO AO FALAR DAS DIFICULDADES QUE ENFRENTOU NA EUROPA ANTES DE INGRESSAR NA FÓRMULA 1 (VEJA, A PARTIR DE 6MIN30S). NA SEGUNDA PARTE, PIQUET RESPONDE PERGUNTAS DOS CONVIDADOS

ABAIXO, COMEÇO DE UMA PROVA DA FÓRMULA VW-1600 EM INTERLAGOS. NELSON PIQUET, ALFREDO GUARANÁ MENEZES E MÁRIO “KEKO” PATI JR. TRAVAM UM GRANDE DUELO NO CIRCUITO PAULISTANO

Em 2011, ao lado do comentarista Eduardo Homem de Mello, Celso Miranda comandou o SuperMotor no Bandsports, ocasião em que Nelson Piquet foi o entrevistado. Veja

Com sua filha Kelly, em 25 de dezembro de 2016, no Caribe, em St. Barths. Foto: arquivo pessoal de Kelly Piquet

Em 6 de janeiro de 2017, passeando de lancha no Caribe, em St. Barths. Foto: arquivo pessoal de Julia Piquet

Em 4 de dezembro de 2017, sendo entrevistado por sua filha, Julia Piquet, durante evento em que foi homenageado, em Londres. Foto: arquivo pessoal de Julia Piquet

Nelson Piquet com seus sete filhos em 30 de dezembro de 2017, no Aeroporto Internacional de Brasília-DF. Atrás, Geraldo e Pedro. Sentados: Marco, Kelly, Laszlo, Nelson, Nelsinho e Julia. Foto: arquivo pessoal de Julia Piquet

Em 1984, Charlie Whiting, chefe dos mecânicos da Brabham (de luvas brancas), ao lado do projetista sul-africano Gordon Murray. Eles trabalham no acerto da Brabham-BMW de Nelson Piquet. Foto: Reprodução

Christian Fittipaldi em 1988 (ano em que competiu pela Fórmula Ford) durante visita a Jacarepaguá conversando com Nelson Piquet, nos boxes da Lotus. Foto: Reprodução/YouTube

24 anos depois… Nelson Piquet, Nelsinho Piquet e Bia Figueiredo no Kartódromo de Itu, em 1994, e em 5 agosto de 2018, no Autódromo de Goiânia. Fotos: Luca Bassani

O finlandês Valtteri Bottas, em 30 de junho de 2018, logo após conquistar a pole para o GP da Áustria de F1, ao lado de Nelson Piquet, que lhe levou o `troféu´da Pirelli por conta do feito. Foto FIA/Divulgação

O `Barão´ Wilson Fittipaldi ao lado de Nelson Piquet durante treinos para o GP de Mônaco de 1980. Foto: Reprodução

Em 13 de setembro de 2017, no Brasília Palace Hotel. O carro é o `Patinho Feio´ criação de Alex Dias Ribeiro. No hotel brasiliense foi realizado um evento comemorativo pelos 50 anos da Camber, onde Alex, Roberto Pupo Moreno e Nelson Piquet trabalharam. Foto: arquivo pessoal de Flavio Gomes

O vascaíno Piquet nos anos 90. Foto: Silvio Porto/Reprodução

Emerson Fittipaldi (então na equipe Copersucar-Fittipaldi) e Nelson Piquet, da Brabham, em Interlagos, em 1979. Foto: Facebook/Copersucar Fittipaldi

Nelson Piquet e Bernie Ecclestone em 1979

Parte da fantástica coleção de carros antigos de Nelson Piquet, em Brasília

Parte da fantástica coleção de carros antigos de Nelson Piquet, em Brasília

Em 21 de março de 2017, em casa, divertindo-se em um simulador. Foto: arquivo pessoal de Nelsinho Piquet

Zico, Nelson Piquet e Pelé nos anos 80. Foto: reprodução

Jantar cordial na década de 80 entre Ayrton Senna e Nelson Piquet

Gordon Murray e Nelson Piquet em 1981, um dos anos em que trabalharam juntos na Brabham. Foto: Divulgação

Nelson Piquet, no anos 80, fazendo propaganda da cafeteira FAET, empresa da qual foi sócio

Detalhe da lapela do paletó utilizado por Nelson Piquet, alusivo ao título de Nelsinho Piquet na primeira temporada da F-E (2014/2015). Registro feito no dia 11 de de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Biird Clemente, Crispim, Nelson Piquet, Wilsinho Fittipaldi e Pedro Muffato em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet e Mauricio Slaviero (Vicar) em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelsinho Piquet e o pai Nelson Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet ao lado da esposa Viviane em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Viviane, esposa de Nelson Piquet, em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet ao lado da esposa Viviane em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Os filhos Nelsinho e Pedro Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Os filhos Nelsinho e Pedro Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

O filho Nelsinho Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Os filhos Nelsinho e Pedro Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Viviane, esposa de Nelson Piquet, em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet ao lado da esposa Viviane em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Venicio Zambelli (Revista Racing), Roberto Moreno, Nelson Piquet e Isabel Reis (Revista Racing) em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Roberto Moreno e Nelson Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Roberto Moreno e Nelson Piquet em 11 de novembro de 2015 no Espaço Bosque, local da 19ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet deixou sua Brabham #1 para socorrer Didier Pironi durante treino para o GP da Alemanha de 1982, em Hocheinhem. Pironi chocou sua Ferrari no guard-rail apos tocar na Renault de Alain Prost. Pironi não voltou mais a disputar GPs na F1 após passar por mais de 30 cirurgias nas duas pernas fraturadas. Foto: Divulgação

Em março de 2015, em Miami, Nelsinho ao lado de seu carro da F-E

Nelsinho Piquet, filho do tricampeão Nelson Piquet, no dia 14 de março de 2015, em Miami, nos Estados Unidos. Na ocasião, Nelsinho Piquet foi o quinto colocado da F-E

Nelson Piquet com sua Brabham-Ford BT49 em 1980, ano de suas três primeiras vitórias na F1. Foto: Divulgação

Nos anos 80 e em 24 de maio de 2014

Pedro Piquet, filho de Nelson, em 24 de maio de 2014, durante treino livre da F3 Brasil, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Pedro Piquet, filho de Nelson, em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, ao lado do filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Sorridente, em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet, em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet, ao lado do amigo Ricardo di Loreto, também ex-piloto, em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet, em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet, em 24 de maio de 2014 nos boxes da equipe Cesario F3, acompanhando o filho Pedro Piquet (em pé), em Interlagos. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nelson Piquet, Wilsinho Fittipaldi e o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. Todos no autódromo de Jacarepagua

Em 02 de dezembro de 2013, em seu escritório personalizado, recuperando-se de cirurgia cardíaca, em Brasília. Foto: Facebook de Nelsinho Piquet, filho de Nelson

Gil de Ferran, bicampeão da Indy, Nelson Piquet, tricampeão da F1 e Emerson Fittipaldi, bicampeão da F1 e campeão da Indy em 12 de julho de 2013, no Festival de Goodwood, na Inglaterra. Nelson Piquet está a bordo da Brabham BT-52 com motor BMW-turbo, modelo com o qual conquistou o título de 1983. Foto: Facebook de Emerson Fittipaldi

Ayrton Senna e Nelson Piquet na pré-temporada da Fórmula 1 de 1987, em Jacarepaguá-RJ. Reprodução/Abril

Em 1983, Nelson Piquet, Gordon Murray e Riccardo Patrese durante treinos no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá. Foto: Divulgação

Parceria afinada entre Nelson Piquet e o projetista Gordon Murray, desenvolvendo a Brabham BT 50 em 1982, com o motor turbo da BMW. Foto: Divulgação

A Brabham BT-49 de 1981, equipada com motor Ford-Cosworth com a qual Nelson Piquet conquistou seu primeiro título mundial. O projetista do modelo da equipe de Bernie Ecclestone era o sul-afriano Gordon Murray, um dos gênios da Fórmula 1

Nelson Piquet e Carlos Reutemann, em 1980. No ano seguinte, os dois travaram uma grande disputa pelo título, vencida pelo brasileiro. Reutemann foi o vice. Foto: Divulgação

Em 27 de novembro de 2011, antes do Grande Prêmio do Brasil, Nelson Piquet, comemorando seus 30 anos do primeiro título mundial na Fórmula 1, deu algumas voltas com a Brabham BT-49C com a qual conquistou o campeonato de 1981. Vascaíno de coração, o tricampeão tirou uma bandeira do clube do cockpit e fez a festa em São Paulo. Bernie trouxe o carro de seu museu particular para a alegria do tricampeão. Foto: Reprodução

Outra bela imagem dos amigos Nelson Piquet e Nik Lauda, em 2002. Foto: Divulgação

Em 1979, Nelson Piquet ao lado do amigo Niki Lauda. Foto: Divulgação

Niki Lauda com a Brabham BT 46 -Alfa Romeo em 1978, à frente de seu companheiro de equipe Nelson Piquet e do francês Patrick Depailler, com a Tyrrell-Ford. Foto: Divulgação

No começo dos anos 80 e em 2008

Sid Mosca com os “cascos” de famosos pilotos brasileiros, que ele criou e confeccionou em seu atelier. Em cima os capacetes de Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet. Abaixo: Maurício Gugelmin, Roberto Pupo Moreno e Christian Fittipaldi. Foto: www.sidmosca.com.br

Raul Boesel, na época na Fórmula Ford 1600, com Nelson Piquet, então piloto da Brabham. Foto: Site oficial de Raul Boesel

Nelson, Nelsinho Piquet e Bia Figueiredo no kártódromo paulista de Itu, em 1994. Foto: Luca Bassani/Divulgação

A Golden Cross, uma das patrocinadoras de Piquet, colocou o piloto em destaque após a conquista do tricampeonato de Fórmula 1 em 1987, pela Williams-Honda

Nelson Piquet conduzindo sua belíssima Brabham BMW-turbo pelo Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro para vencer a prova de 1983, após ter largado na quarta posição. O pódio foi completado por Keke Rosberg (Williams-Cosworth) e Niki Lauda (McLaren-Cosworth). Reprodução de foto de Saulo Mazzoni

Em 1990, com o carro da Benetton (motor Ford V-8), contornando uma das curvas do autódromo paulistano. Foto: Nelson Coelho

Roberto Pupo Moreno e Nelson Piquet, lutando com esforço para correrem de kart no começo dos anos 70

Ainda com o nome “disfarçado”, “Piket”, ao invés de Piquet

O irreverente Piquet, sorridente no começo de carreira na Fórmula 1

Na esteira do sucesso conquistado com a Brabham em 1980, Piquet apareceu neste anúncio dos volantes Momo, na Revista Quatro Rodas, edição especial, nº 241 A, de agosto de 1980

Nelson esteve sempre ao lado de Nelsinho, em 2008 e parte de 2009 na Fórmula 1, quando o jovem competiu pela Renault

No começo de 1986, os quatro não tinham grandes divergências. Ayrton Senna (Lotus), Alain Prost (McLaren), Nigel Mansell e Nelson Piquet, ambos da Williams

O primeiro campeonato conquistado por um piloto a bordo de um carro equipado com motor turbo. Nelson Piquet e a lindíssima Brabham BT-52, em 1983, outro projeto vencedor de Gordon Murray, na equipe de Bernie Ecclestone

Em 1992 Nelson Piquet sofreu um gravíssimo acidente durante um treino para as 500 Milhas de Indianápolis. Seu Lola Buick da equipe Menards escapou na curva 4, chocando-se frontalmente contra o muro. Ele sofreu traumatismo craniano e toráxico, além de múlitplas fraturas nas pernas e pés

Em 1993, Nelson Piquet voltou a Indianápolis, apesar das sequelas do acidente do ano anterior. Ele largou em 13º lugar com o carro da Menards, novamente um Lola-Buick, mas não terminou a prova, por problemas no motor

Piquet venceu o Grande Prêmio do Japão de 1990, em Suzuka, com Roberto Pupo Moreno em segundo. Eles sempre foram amigos, desde a época do kart

No Grande Prêmio da Inglaterra de 1991, disputado em Silverstone. Foi o último ano de Piquet na Fórmula 1

Ainda na Lotus, em 1989, mas com o fraco motor Judd V-8, Piquet terminou o ano em oitavo lugar, com apenas 12 pontos

Senna, com a McLaren-Honda e Piquet, com a Lotus-Honda, em 1988. Ayrton ganhou seu primeiro título, enquanto Piquet teve um ano difícil, na Lotus em franca decadência. Terminou a temporada em sexto lugar

No Grande Prêmio de Suzuka de 1987, ano do tricampeonato de Nelson Piquet, a bordo da Williams-Honda FW-12

O modelo FW-11 da Williams, equipado com motor Honda-turbo. Piquet terminou a temporada de 1986 em terceiro lugar, após disputar ferrenhamente com seu companheiro de equipe o inglês Nigel Mansell, o francês Alain Prost acabou ficando com o título

Em seu último ano na Brabham-BMW, Piquet não teve vida fácil. Foram muitas quebras e apenas uma vitória, em Paul Ricard, na França

Em 1979, seu primeiro ano na Brabham, equipe inglesa pela qual competiu até 1985. O carro de 1979, o BT-46 sofreu principalmente com problemas de motor, o Alfa-Romeo

Com um modelo antigo da McLaren (o M-23) Nelson disputou três provas na temporada de 1978 após estrear com o carro da Ensign. Ele disputou os GPs da Áustria (Zeltweg), Holanda (Zandvoort) e Itália (Monza). Foi justamente em Monza que ele terminou sua primeira corrida, recebendo a bandeira quadriculada em nono lugar

Piquet alugou um carro da equipe Ensign e fez sua primeira corrida na F?rmula 1 em 30 de julho de 1978, no circuito de Hockenheim, na Alemanha. Ele largou em 21? e n?o completou a prova, com problemas no motor Ford Cosworth

Em 1978, quando conquistou o título da Fórmula Ford Inglesa

Em 1976 Piquet rivalizou com Alfredo Guaraná Menezes e Maurício Chulam Neto, entre outros

Recebendo conselhos de Emerson Fittipaldi, antes de uma prova de Super Vê. Foto: Lemyr Martins

Piquet viveu um bom ano em 1990, terminando a temporada em terceiro lugar, com a Benetton-Ford. Ele ficou atrás de Senna (campeão com a McLaren) e Prost (vice com a Ferrari)

Comentários
você pode gostar também