Prefeita de Palmas fala sobre aglomerações em festas ilegais: ‘Não temos motivos para celebrar’
Prefeita de Palmas fala sobre aglomerações em festas ilegais: ‘Não temos motivos para celebrar’
Palmas é a cidade mais afetada pelo coronavírus no Tocantins, com 32.496 casos positivos e 311 pacientes mortos.
Por TV Anhanguera
Prefeita de Palmas fala sobre a distribuição e compra de vacina contra Covid
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), falou nesta quarta-feira (17) sobre aglomerações em festas ilegais que ocorrem na capital em meio a pandemia do coronavírus. Ela afirmou que Palmas está na pior fase da doença e não há motivos para comemorar. A capital soma 32.496 casos positivos, sendo que 311 pacientes infectados morreram.
“Não é momento para aglomerar. Nós não temos motivo nenhum para celebrar. Nós vivemos o pior momento da doença”, disse a prefeita.
Durante entrevista ao Bom Dia Tocantins, Cinthia Ribeiro falou que equipes de fiscalização fazem rondas constantemente na capital para evitar encontros. Ela citou que a força-tarefa contra aglomerações prometida pelo Governo do Estado vai auxiliar as operações. (Assista ao vídeo acima)
“É uma equipe que está atuando há mais de um ano nesse enfrentamento. O efetivo da Guarda Metropolitana, dos fiscais de postura, da Vigilância Sanitária é específico. Agora, com o movimento de um lockdown parcial, pelo menos das novas medidas que um decreto estadual trás, nós teremos também as forças de segurança da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública somando os esforços à essa fiscalização que tende, com certeza a ser mais efetiva”, disse Cinthia.
A gestora citou, inclusive, a novidade prometida pelo governo, que é usar a localização de celulares para encontrar aglomerações.
A prefeita afirmou que, por causa dos números da doença, foi necessário prorrogar o decreto municipal que suspende atividades não essenciais. “Tudo isso é feito com base em dados técnicos. Não é por um achismo. Nem de longe um prefeito de uma cidade quer absorver todo um desgaste, e é natural que ele e exista em determinada classe. Ou estabelecer briga com o consumidor empreendedor pelo funcionamento de uma cidade. Mas é necessário para esse momento”.
Cinthia Ribeiro também falou sobre a vacinação de moradores que pertencem a grupos de risco e comentou a realização de testes rápidos. Ela explicou porque ações de testagem em massa só começaram a ser feitas com quase um ano desde o primeiro caso positivo de coronavírus na cidade.
“O fato de lidarmos com algo que é totalmente novo fez com que nós pudéssemos fazer ajustes diários. A própria aquisição desses testes logo no início da pandemia. Inclusive os fornecedores colocavam ele a um preço muito alto. E a difícil acessibilidade também, porque todos tinham interesse no mesmo produto”.
Segundo a prefeita, mais de 76 mil testes para detecção de coronavírus foram realizados na capital. “Continuamos com essa busca ativa”