No texto, o município diz que a resolução considera a necessidade de aperfeiçoamento das rotinas de fiscalização, monitoramento e controle do sistema de gerenciamento e de bilhetagem eletrônica.

Além disso, a prefeitura afirma que o objetivo é exercer o efetivo controle operacional e manutenção do equilíbrio econômico e financeiro, para promover uma justa política tarifária. As empresas concessionários do transporte público urbano de Palmas terão um prazo de 60 dias para implantar o serviço.

O acesso dos dados deverá ser disponibilizado para a Prefeitura de Palmas e para a Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos.

A resolução diz ainda que os veículos deverão ter GPS para que seja realizado o controle operacional, de horário e itinerário. Ao final, o sistema deverá ter capacidade de gerar os seguintes relatórios: viagens realizadas, viagens não realizadas e ocorrências/sinistros; sendo eles por sistema e/ou por concessionária e/ou por linha.

Em tese, a medida pode ajudar o município a controlar melhor a quantidade de veículos circulando pela cidade e os horários de partida e chegada em cada estação. Não são poucas as vezes em que atrasos nas linhas causaram reclamação e manifestações de usuários pela cidade. Durante o ano, por várias vezes, moradores da região sul da cidade chegaram a fechar avenidas reclamando da demora no transporte coletivo.