Prefeitura de Palmas diz estar preparando sistema de saúde para possível terceira onda de Covid

Por G1 Tocantins

 


Equipamentos auxiliam pacientes que lutam contra o coronavírus em UPA de Palmas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Palmas

Equipamentos auxiliam pacientes que lutam contra o coronavírus em UPA de Palmas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Palmas

O diretor do Comitê de Operações de Emergência em Saúde de Palmas (COE), Daniel Borini, informou nesta quinta-feira (1º) que o município está preparando o sistema de saúde para uma eventual terceira onda da Covid-19. A declaração foi durante uma reunião virtual com a imprensa da qual participou a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB).

Durante a reunião, foram anunciadas novas medidas de restrição a partir da próxima semana e a volta de alguns serviços suspensos pelo decreto.

Borini disse que foi fechado um contrato para ampliar as usinas de oxigênio hospitalar existentes nas duas Unidades de Pronto Atendimento da Capital. A capacidade atualmente é de 5 mil metros cúbicos do gás e será ampliada para 20 mil. Ele não informou quando a instalação deve ser concluída, mas disse que assim que isso acontecer há possibilidade de abertura de novos leitos.

Ainda durante a fala, Borini disse que não há como ter certeza se haverá ou não uma terceira onda, mas que “se tiver, vamos ter uma rede de saúde organizada, tanto o município quanto o estado”. Ele afirmou que neste aspecto a prefeitura prefere “pecar pelo excesso” e que acredita que com o avanço da vacinação uma terceira onda tende a ser menos forte.

O equipamento virá de São José dos Pinhais (PR) para montagem nas unidades. O diretor lembrou ainda que o atual cenário, de colapso, é observado em diferentes regiões do país. ‘Não é um exemplo de Palmas, o país inteiro está nesta situação. A gente já previa isso lá atrás e não aconteceu na primeira onda. Por isso alugamos as usinas lá atrás, mas infelizmente não foi o suficiente e agora estamos ampliando”, disse ele.

Para explicar porque a ampliação da capacidade só foi definida agora, no meio da segunda onda de contaminação, o diretor disse que todos os municípios do país estão competindo pelos mesmos insumos, equipamentos e profissionais. De acordo com ele, por esse motivo houve dificuldade em fazer as contratações necessárias.

Ao falar logo após Borini, Cinthia Ribeiro se defendeu de críticas recebidas por não ter aberto um hospital de campanha ou um hospital municipal. De acordo com ela, as UPAs da cidade viraram locais de internação e prestam o mesmo atendimento que seria prestado em um hospital de campanha. Ela disse ainda que as unidades sentinelas estão prestando o serviço que era das UPAs.

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