Profissionais e estudantes discutem a aplicação da Mobilidade Ativa em Palmas   

Profissionais e estudantes discutem a aplicação da Mobilidade Ativa em Palmas

Profissionais e estudantes discutem a aplicação da Mobilidade Ativa em Palmas

A I Conferência Municipal de Mobilidade Sustentável que aconteceu no final de maio trabalhou os temas mobilidade ativa e segurança viária, em palestras e debates entre os presentes.

A coordenadora de desenvolvimento urbano no WRI Brasil, arquiteta e urbanista Luiza Oliveira, destacou a importância de se entender como a proposta da mobilidade ativa, aquela que acontece sem nenhuma energia motorizada apenas com energia do próprio corpo, pode auxiliar no desenvolvimento das cidades. “Mobilidade ativa é o tipo de mobilidade que menos polui o meio ambiente. O objetivo foi falar sobre o conceito de mobilidade ativa e dos desafios de Palmas para fomentar a mobilidade ativa na cidade”.

A coordenadora também tratou sobre o conceito de ruas completas, que é a ideia de planejar as ruas para que atendam todas as necessidades dos usuários, sejam dos que caminham, dos que andam de bicicleta ou transporte público coletivo. “Tem uma série de elementos que a gente pode fomentar nas nossas cidades para que fique mais confortável, e seguro, para as pessoas optarem ir a pé ou bicicleta ao invés de usarem transportes motorizados”, finalizou.

A professora Lucimara Albieri também trabalhou o tema da mobilidade ativa, destacando sempre como os conceitos de cada painel da Conferência são pertinentes e como se alinham, o que será de extrema importância para desenvolver o planejamento da cidade.

 

 

A estudante de arquitetura e urbanismo, Geane de Paula, reforçou como o painel de mobilidade ativa contribui com a Cidade. “A Luiza deu bastante sugestões e acho que poderia sim ser aplicado, pelo menos parte. Ela mostrou soluções baratas e totalmente possíveis de fazer aqui, como a faixa de pedestres em vários lugares, já ajudaria 1000%, para a população de pedestres. Aqui, em Palmas, não tem nem faixa de pedestre e nem calçada que é o básico do básico, e que já seria maravilhoso para quem anda a pé ou de transporte público, além de incentivar também. Problemas que podem ser solucionados e, a partir daqui, seria essencial realmente tomar atitudes”, disse.

A capacitação é uma realização do Conselho Municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte (CMAMTT), em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL Palmas).

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