O secretário estadual de Administração, Edson Cabral, é o convidado do quadro “Entrevista a Distância” para falar sobre a reforma do Estado anunciada na sexta-feira, 1º. Segundo ele, o objetivo foi “pensar um Estado mais leve, com menos pessoas e melhores sistemas”. Cabral defendeu que a filosofia da reforma é mais importante do que simplesmente enxugar a folha. “Estamos trabalhando para um modelo de governo focado em resultados”, avisou.

O secretário reforçou que o governo não culpa o servidor pela situação fiscal do Estado. “Servidor não é problema, é solução. O serviço público é ofertado através de pessoas, através de servidores. Então, nunca uma reforma administrativa pode fazer com que se acabe com aquele que faz a transformação, que recebe a demanda e entrega o produto, que é o servidor”, defendeu.

No entanto, Cabral avaliou que os Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs) e alterações que provocaram grandes mudanças na folha de pagamento nos últimos anos foram feitos “em transições políticas, não houve um estudo de impactos financeiros e às vezes faltou uma análise mais equilibrada de como se comportaria a economia”.