RENAN FOGE! RENAN CAI FORA DEPOIS DE TANTA CORRUPÇÃO E FRAUDE!

Após novo impasse, Renan retira candidatura à presidência do Senado; acompanhe

Renan Calheiros (MDB-AL) anuncia em discurso no plenário do Senado que retira sua candidatura à presidência do Senado.

O plenário do Senado vaiou quando Renan disse que o processo não era democrático e retirou sua candidatura.

A eleição para a escolha do nome que comandará o Senado nos próximos dois anos foi adiada para este sábado (2), após mais de cinco horas de manobras regimentais, bate-bocas e até o “roubo” da pasta de condução dos trabalhos na sessão desta sexta-feira (1°).

A confusão que marcou o primeiro dia continua presente no plenário do Senado. Depois do discurso de todos os candidatos, começou a primeira votação para a eleição do presidente da Casa. Ao final, foram constatadas 82 cédulas de votação para 81 senadores. Após muito bate-boca, a Mesa Diretoria decidiu por uma nova votação.

Alguns senadores optaram por declarar o voto em microfone e por exibir as cédulas de votação.

Disputam o cargo: Renan Calheiros (MDB-AL), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Angelo Coronel (PSD-BA), Reguffe (sem partido-DF) e Esperidião Amin (PP-SC). Os senadores Major Olímpio (PSL-SP), Simone Tebet (MDB-MS) e Alvaro Dias (Pode-PR) desistiram da disputa.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu na madrugada deste sábado (2) anular a manobra do plenário do Senado pelo voto aberto na eleição para a presidência da Casa e determinou que a votação seja secreta.

  • Renan retira sua candidatura à Presidência do Senado

    Renan Calheiros (MDB-AL) anuncia em discurso no plenário do Senado que retira sua candidatura à presidência do Senado.

    Plenário do Senado vaiou quando Renan disse que o processo não era democrático e retirou a candidatura.

    Segundo parlamentares, Renan retirou sua candidatura ao perceber que não teria votos suficientes para vencer neste sábado.

    O estopim foi a decisão da bancada do PSDB de mostrar a cédula de votação na segunda votação. Renan alimentava a esperança de ter votos nessa bancada.

  • 17h392.fev

    Motivo de confusão, eleição em cédula na eleição do Senado é prevista no regimento interno

    O regimento interno do Senado prevê que a eleição para presidente da Casa ocorra por meio de cédulas, segundo art. 296. O artigo é o que trata das votações secretas e as eleições são tratadas como exceção ao sistema eletrônico.

    Os senadores devem preencher as cédulas nominais. As cédulas devem ser colocadas em envelopes, de acordo com o art. 60 do regimento, que trata da eleição.

    Na apuração, o presidente de separar as cédulas, lendo-as, em seguida, uma a uma, e passando-as ao segundo-secretário, que anota o resultado.

    Na votação da tarde deste sábado (2), duas cédulas foram depositadas na urna sem que estivessem em envelope. Dessa forma, chegou-se a um voto a mais do que o número de parlamentares: 81 senadores, 82 votos.

    Para acompanhar a votação, cada partido indicou escrutinadores: entre outros, Leila do Vôlei (PSB-DF), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Styvenson Valentim (Rede-RN).

  • 17h372.fev

    Jader Barbalho falta segunda votação

    Aliado de Renan Calheiros (MDB-AL), o senador Jader Barbalho (MDB-PA) foi embora do Senado antes do incidente da segunda votação.

    “Vou embora porque os senadores não sabem nem votar. É uma esculhambação”, disse aos colegas quando ficou definido que haveria uma nova votação.

    Ele foi chamado duas vezes quando anunciaram os parlamentares do Pará. Deve ser novamente chamado ao fim da votação.

  • 17h372.fev

    Flávio Bolsonaro abre voto em Davi Alcolumbre para presidência do Senado

    Na segunda votação para a escolha do presidente do Senado, o filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), declarou voto em Davi Alcolumbre (DEM-AP) para comandar a Casa.

    Na primeira votação, anulada depois de 82 votos terem sido contabilizamos apesar de apenas 81 parlamentares comporem a Casa, Flávio não havia aberto seu voto.

    Explicou que a ação se devia ao fato de ele ser filho do presidente da República. Da segunda vez, porém, usou do mesmo argumento para abrir o apoio a Davi.

    Disse que depois da “situação lamentável” da primeira votação, precisava mostrar de quem havia sido seu voto.

    Renan Calheiros (MDB-AL) havia sinalizado que, se eleito presidente pela quinta vez, daria guarida a Flávio, envolvido em uma crise pelas movimentações suspeitas em sua conta e na de seu motorista e ex-assessores, Fabrício Queiroz.

    Davi, por sua vez, era o nome favorito do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. (Marina Dias, Daniel Carvalho, Thais Bilenky e Ranier Bragon)

  • 17h222.fev

    Lamentável senador querer fraudar eleição, diz Tebet

    A senadora Simone Tebet disse que os dois votos fora dos envelopes eram no mesmo candidato.

    Questionada se eram para Renan Calheiros, ela respondeu “o que você acha?”.

    “O senador estava querendo fraudar, é lamentável”, disse, sem citar nome. “Os dois votos foram para a mesma pessoa.” (Thais Bilenky, Marina Dias, Daniel Carvalho e Rabier Bragon)

  • 17h202.fev

    Não vou mostrar meu voto e não vou aceitar ameaça, protesta Wagner

    O clima voltou a esquentar no plenário do Senado.

    O senador Major Olímpio (PSL-SP) foi ao microfone pedir para que todos mostrem seus votos.

    O colega Jaques Wagner (PT-BA) protestou.

    “Não vou mostrar meu voto e não vou aceitar ameaça”, bradou.

    “Quem quiser que mostre o seu, mas não me ameace”, prosseguiu o petista. “A Bahia me conhece.” (Daniel Carvalho, Marina Dias, Thais Bilenky, Ranier Bragon)

  • 17h152.fev

    Votação recomeça no Senado

    Às 17h14, a votação recomeçou no Senado. A primeira a votar foi a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

    Os votos antigos estão sendo triturados.

  • 17h082.fev

    Sob suspeita de fraude, Maranhão rasga cédulas e anuncia nova votação

    Sob suspeita de fraude, a eleição para presidente do Senado será refeita na tarde deste sábado (2), anunciou o presidente da sessão, José Maranhão (MDB-PB).

    Apareceram 82 cédulas de votação, mas há apenas 81 senadores, que decidiram refazer todo o processo.

    Havia 80 cédulas dentro de envelope, a forma correta, e duas fora. Discutiu-se anular apenas os dois votos, hipótese vencida.

    “A atitude mais prudente é fazer nova eleição”, disse o senador José Maranhão (MDB-PB), que preside a sessão por ser o senador mais velho, com 85 anos.

    Ele rasgou os dois votos polêmicos. Os demais votos serão triturados. (Daniel Carvalho, Marina Dias, Thais Bilenky e Ranier Bragon)

  • 16h542.fev

    Em novo impasse, Senado descobre 82 cédulas para 81 senadores

    A apuração da votação manual para a presidência do Senado chegou a novo impasse, em mais um capítulo da sucessão de confusões que marcou a disputa.

    Ao apurar as cédulas depositadas nas urnas, descobriu-se haver 82 cédulas, sendo que só há 81 senadores. Havia 80 cédulas dentro de envelope, a forma correta, e duas fora.

    No momento, há grande discussão sobre o que fazer, anular os dois votos ou fazer nova votação manual.

    “Manda pro Toffoli decidir”, ironizou um dos senadores.

    A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) também ironizou a situação e disse em rede social que “levaria a urna” –em referência ao fato de ter pego a pasta da Mesa Diretora na sessão de sexta (1º).

    (Ranier Bragon, Daniel Carvalho, Thais Bilenky e Marina Dias)

  • 16h372.fev

    Apesar de votação secreta, 30 senadores mostram cédulas para câmeras

    Apesar de o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, ter decidido que a votação para presidente do Senado deveria ser secreta, 31 senadores decidiram mostrar suas cédulas para as câmeras de TV.

    Quem mostrou a cédula:

    Roberto Rocha (PSDB-MA)
    Major Olímpio (PSL-SP)
    Antonio Anastasia (PSDB-MG)
    Carlos Viana (PSD-MG)
    Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
    Jorge Kajuru (PSB-GO)
    Selma Arruda (PSL-MT)
    Lasier Martins (PSD-RS)
    Luis Carlos Heinze (PP-RS)
    Eduardo Girão (PROS-CE)
    Tasso Jereissati (PSDB-CE)
    Daniella Ribeiro (PP-PB)
    Fabiano Contarato (REDE-ES)
    Marcos do Val (PPS-ES)
    Elmano Férrer (PODE-PI)
    Styvenson Valentim (REDE-RN)
    Esperidião Amin (PP-SC)
    Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
    Oriovisto Guimarães (PODE-PR)
    Plínio Valério (PSDB-AM)
    Alvaro Dias (PODE-PR)
    Sérgio Petecão (PSD-AC)
    Mailiza Gomes (PP-AC)
    Nelsinho Trad (PSD-MS)
    Simone Tebet (MDB-MS)
    Soraya Thronicke (PSL-MS)
    Marcos Rogério (DEM-RO)
    Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
    Lucas Barreto (PSD-AP)
    Davi Alcolumbre (DEM-AP)

    Alguns foram além e declararam o voto no microfone: Lasier, Heinz, Girão, Kajuru, Daniella Ribeiro, Plínio Valério, Oriovisto, Alavaro Dias, Thronicke e Randolfe.

    Omar Aziz (PSD-AM) não mostrou a cédula, mas foi ao microfone declarar voto em Davi. (Daniel Carvalho, Marina Dias, Thais Bilenky e Ranier Bragon)

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